Novo presidente da JS Braga quer “chegar a mais jovens” e “levá-los para a política”
O novo presidente da Juventude Socialista de Braga enaltece que os jovens são “o grande foco” do mandato de dois anos que vai iniciar. A ideia foi assumida por André Patrão em entrevista à RUM, depois de ter vencido as eleições realizadas no sábado, com 230 votos, mais 24 do que José Freitas.
O líder da JS integrava a equipa do antecessor, Diogo Cunha, e, por isso, reconhece que se trata de “um projeto de continuidade”. Promete ser “uma voz ativa no interesse da cidade e das pessoas”, sobretudo da juventude, que é o “principal público”. “Estaremos sempre dispostos a fazer tudo quanto possível para chegarmos a mais gente, a mais jovens e a trazê-los para a política”, acrescenta.
Para André Patrão, a classe política está “muito descredibilizada” e, por isso, traça o objetivo de “dar uma imagem diferente”. A dimensão social é outra das bandeiras deste mandato. “Queremos ir ao encontro do que os jovens procuram”, sinaliza.
Ameaça de impugnação das eleições não se concretizou
Os dias que antecederam as eleições ficaram marcados por uma polémica relacionada com o local das eleições, o Centro Cultural de Cabreiros. O outro candidato, José Freitas, ponderou impugnar o sufrágio, acusando o presidente da mesa da Comissão Política da JS de ter adotado “uma atitude antidemocrática”.
Tal não veio a acontecer, com André Patrão a confidenciar que, após a contagem dos votos e de conhecido o resultado, conversou com o adversário sobre “o futuro da JS”.
O novo líder da estrutura concelhia assume a intenção de “unir toda a gente”, embora saliente a importância de se “saber conviver com divergências e opiniões diferentes”. Assim sendo, mostra-se disponível para “ouvir sugestões e críticas” por parte dos militantes e da sociedade.
