Novo polo da UMinho em Esposende apresentado esta terça-feira

O novo polo da Universidade do Minho em Esposende é esta terça-feira apresentado formalmente às 14h30, no auditório municipal de Esposende. O MarUMinho irá nascer nas instalações da antiga estação Radionaval da Apúlia. 


A sessão de apresentação contará com as intervenções do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, do representante da CCDR-Norte, Humberto Cerqueira, do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, e ainda do arquiteto responsável pelo projeto, Vítor Hugo.


Em agosto a RUM conversou com o presidente do Município de Esposende que avançou aos microfones da Universitária que o projeto do MarUMinho terá custado cerca de 400 mil euros aos cofres da autarquia. 

O autarca defende que esta é uma obra de “interesse nacional”, visto que responde aos objetivos de desenvolvimento da comunidade europeia. Além disso, é um setor considerado prioritário quer pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência quer pelo Norte 2030.


“Há um interesse, claramente, nacional. Posso dizê-lo com as letras todas porque estamos a falar de investigação e inovação. Por exemplo, o controle da erosão costeira, nós somos Parque Natural Litoral Norte, podem também explorar muita coisa do ponto de vista da ciência ligada a estas áreas”, sublinha.

A mesma premissa é defendida pelo vice-reitor da UMinho com a pasta da Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, visto que o setor do mar é considerado prioritário. 

Projeto do MarUMinho prevê reabilitação e construção de dois novos edifícios.


O projeto do MarUMinho prevê a reabilitação dos antigos edifícios da Estação Radionaval, nomeadamente, a cantina, habitações e piscina. Este último irá permitir a realização de testes a equipamentos, veículos subaquáticos e comunicações. A cantina terá capacidade para 200 pessoas. Quanto às habitações serão recuperadas para dar lugar a residências com capacidade para acolher 28 estudantes e/ou investigadores.

Além disso, está prevista a construção de dois novos edifícios: um com 4 mil metros quadrados e dois pisos onde irão nascer laboratórios; o segundo com metade da dimensão, estará direcionado para a incubação de empresas, spinoffs e startups ligadas à economia azul, indústria alimentar, energias renováveis, cosmética e farmacêutica, mas também nos têxteis ou design de produtos.

O MarUMinho vai acolher: o Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (NIPE), o Grupo de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos (3Bs), o Centro de Investigação em Microssistemas Eletromecânicos (CMEMS), o Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA), o Centro de Engenharia Biológica (CEB), o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE), o Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC), o Centro de Território, Ambiente e Construção(C-TAC) e o Centro de Ciências da Terra (CCT).

Está previsto que o espaço receba a sede do Centro Multipolar de Valorização de Recursos Marinhos (CVMar), que representa uma rede de colaboração de entidades do Norte de Portugal e da Galiza coordenada pela UMinho.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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