Novo estado de emergência permite que 1º de Maio seja celebrado

O novo estado de emergência, determinado até ao dia 2 de Maio, vai ter poucas alterações em relação aos dois anteriores. 

Esta tarde, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicaram que a regulamentação do decreto do estado de emergência, já aprovada, permite o levantamento da cerca sanitária em Ovar (a partir deste sábado) e a possibilidade da celebrar o 1º de Maio, ainda que seguindo as regras de distanciamento social que a DGS vai ainda estabelecer.


Eduardo Cabrita explicou que os meios das forças de segurança presentes no 1º de Maio serão “bem mais limitados” do que nos anos anteriores, porque se está “a falar de uma celebração oficial”. Ou seja, de menor dimensão do que as habituais celebrações do dia do Trabalhador.

Mariana Vieira da Silva foi também questionada sobre o possível aproveitamento do fim-de-semana prolongado que coincide com 1 de Maio e respondeu que se mantêm as regras: um passeio de fim de semana prolongado por motivos de lazer ou para visitas a familiares longe de casa não estão previstos. “Regras não mudaram”, disse, ou seja, viagens só por motivos essenciais ou de trabalho.


Sobre a cerca sanitária de Ovar, Cabrita afirmou que cessa hoje à meia noite a cerca sanitária, mas mantêm-se as regras habituais de deslocação. A única diferença é que as pessoas que trabalham noutro concelho e vivam em Ovar já vão poder fazê-lo. O resto mantém-se: só as deslocações para adquirir bens essenciais, trabalhar, ou prestar apoio à família serão permitidas. Ou seja, “não se pode ir a Ovar comprar pão de ló”, ironizou o ministro. 


Foi ainda explicado que o regime que se mantém no município é semelhante ao que existia em todo o país durante a Páscoa. Ou seja, só se pode entrar e sair do concelho se for para trabalhar, adquirir bens essenciais ou prestar assistência à família.

No final da conferência, o ministro da Administração Interna informou que foram libertados, até ao momento, 1181 reclusos.

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Pedro Magalhães
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Carolina Damas
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