Nova residência partilhada da Bragahabit acolhe 14 pessoas

A partir de novembro, a nova residência partilhada da BragaHabit, na União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, vai acolher 14 pessoas. O regime de residência partilhada consiste na cedência, a cada beneficiário, de um quarto e partilha das áreas comuns de uma habitação sob a alçada da empresa municipal, sendo o valor da renda calculado em função do rendimento de cada um.

De acordo com Carlos Videira, administrador da BragaHabit, o espaço vai receber “pessoas de diferentes origens e circunstâncias, que, além de um local seguro e confortável para habitar, terão a oportunidade de conviver, combatendo, também assim, o isolamento e a solidão”.

Instalada num local onde funcionava um antigo Lar de Idosos, a nova residência partilhada “vai dar resposta a cerca de 30% da lista de espera da BragaHabit”. “Esperamos, nos próximos tempos, conseguir encontrar outro tipo de soluções para as pessoas que estão nessa condição”, aponta, indicando que em lista de espera para este tipo de resposta social permanecem 33 candidatos. Carlos Videira revela ainda que “cada vez mais agregados têm procurado ajuda em encontrar casa, seja por via das tipologias que estão no mercado e que não são adequadas à sua condição, seja por via da escassez de rendimentos”. 

Por sua vez, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, ressalta a importância deste projeto, integrado na Estratégia Local de Habitação. “Temos procurado ajustar as nossas respostas a diferentes perfis de necessidades e este projeto é, em particular, muito importante porque vem suprimir uma parte substancial da nossa lista de espera e reforçar outras respostas que estamos a desenvolver noutro contexto, com outras ferramentas, também no âmbito da nossa Estratégia Local de Habitação”, salienta.

A limpeza será feita duas vezes por semana e estará ao cargo da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, no quadro de um protocolo. Já a instalação de mobiliário e de eletrodomésticos ficou ao encargo do IKEA e da Associação Empresarial de Braga, respetivamente. João Rodrigues, vereador da Habitação, destaca a importância destas parcerias entre as várias entidades envolvidas que “permitiram dotar o espaço de todas as condições necessárias”.


A residência inaugurada é financiada no quadro do Programa 1.º Direito, que recorre a fundos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), por um período de 10 anos, o mesmo período de vigência do contrato de subarrendamento com o privado proprietário do imóvel.

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Catarina Martins
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