“Nota-se a vontade dos estudantes em regressar aos campi”

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Rui Oliveira, diz que os estudantes minhotos mostram “vontade em regressar aos campi”, no próximo ano lectivo.
“Estamos a auscultar para perceber a vontade dos estudantes. Temos um formulário, que já teve mais de mil respostas, mas a expectativa dos estudantes é que haja indicações para que se possa começar a organizar o próximo ano, porque logisticamente temos bastantes desafios”, explicou.
Nesse sentido, e depois da vontade manifestada pelo reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, para que o ensino no arranque do próximo do ano seja o mais presencial possível, a AAUM endereçou, esta quinta-feira, uma carta aberta ao Governo Português, Direção-Geral da Saúde (DGS), Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e à Universidade do Minho, com o intuito de obter respostas sobre as regras sanitárias que serão impostas.
“Esperemos que não sejam restrições muito apertadas”, disse à RUM o presidente da AAUM, que considera que “o ensino remoto não é o que deve funcionar na universidade”.
Para Rui Oliveira, “é importante o regresso aos campi, porque só aí há uma experiência enquadrada com o que deve ser o ensino superior”.
“Entendemos que é necessário um esclarecimento por parte do Governo e da DGS, porque sem isso é difícil fazer contas a que espaços as universidades terão disponíveis para acolher os alunos no próximo ano lectivo. Precisamos de saber as regras que vão ser aplicadas, por exemplo, nas cantinas ou residências”, sublinhou.
