Noite Europeia dos Investigadores com adesão em massa. ECUM acredita que é possível crescer

Há espaço para a Noite Europeia dos Investigadores (NEI) crescer em Braga. A convicção é do presidente da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM), José González Méijome.
Este ano, a iniciativa preencheu os dois pisos do Altice Forum Braga com perto de 80 atividades e 24 mostras de escolas básicas e secundárias de Amarante, Braga, Barcelos, Esposende, Famalicão, Guimarães e Vila Verde.
O relógio dava as 17h30 e já o espaço estava “absolutamente cheio”. Questionado sobre se a NEI poderá crescer, o presidente garantiu que sim, visto que a organização tem recebido pedidos de colaboração de “escolas secundárias e primárias”. “Não vamos dizer que não. Tudo o que seja celebrar a ciência, tudo o que seja juntarmo-nos à volta do conhecimento e da sua disseminação, cá estaremos para dar entrada a todos. Se não houver espaço aqui, teremos de procurar num outro local”, revela.
O vice-reitor para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, realça a missão do evento que passa, sobretudo, por prestar contas à sociedade, ao mesmo tempo que a academia abre portas para “transmitir ao público aquilo que é a ciência, o que é feito nos nossos laboratórios”.
Este é o momento também de recordar uma grande mulher da física e química, Marie Curie.
“Ela está presente nas nossas tabelas periódicas, nos nossos laboratórios de Química, de Física, de Biologia, de Bioquímica e está presente também em muitos dos projetos que hoje em dia na Europa se alavancam”, sublinha o presidente da ECUM.
Entre as atividades não faltaram nano-quizzes, identificação de espécies invasoras na nossa região, uma prova de água, mas também a apresentação da horta comunitária instalada no campus de Gualtar da UMinho, passando ainda pelas novas gerações de têxteis, a medicina no espaço e robótica.
