SCB atribui Gverreiro de Ouro a Ricardo Horta e Treinador do ano a Carlos Carvalhal

A Gala “Legião de Ouro” do SC Braga regressou este ano, ao Theatro Circo, para assinalar os 102 do clube minhoto.
Depois de uma pausa devido à pandemia, os Gverreiros do Minho voltaram a premiar a excelência dos seus planteis.
O Guerreiro de Ouro e Mérito este ano foi atribuído ao melhor marcador da história do SC Braga, Ricardo Horta, que já leva 104 golos no total das competições. Um prémio que, segundo o avançado, traz “responsabilidade”. O atleta não esqueceu os colegas de equipa que, no seu entender, são essenciais neste caminho de sucesso. A cerimónia ficou também marcada por uma surpresa das filhas em formato vídeo.
O galardão de Treinador do ano foi para Carlos Carvalhal. O técnico que passou pelo clube por duas vezes, na última passagem, conquistou uma Taça de Portugal. Troféu que, confessa, é o mais importante da sua carreira.
Aos 22 anos, Vitinha, fruto da formação dos arsenalistas, recebeu o Prémio Revelação. Com contrato até 2027, o atleta espera continuar a “ajudar o clube” nas próximas épocas.
Um dos momentos da noite foi a homenagem a José Carlos Macedo, atleta de Boccia do SC Braga. Terminou a carreira em 2022 depois de 30 anos de carreira ao mais alto nível e 26 medalhas internacionais conquistadas. Em reconhecimento ao atleta que deixa o seu nome escrito em “letras de ouro” na história do clube, nas palavras do presidente António Salvador, o clube ofereceu um quadro com o seu retrato, obra do artista Basílio.
Matheus, que está há nove épocas na formação minhota, levou para casa o prémio de Futebolista do Ano. Mas não só de futebol é feito o SC Braga, Mariana Machado (atletismo), foi considerada a Atleta do Ano, e Bê Martins (futebol de praia), foi distinguido com o Gverreiro Reconhecimento.
A lista fica completa com João Vasconcelos, Gverreiro Cidade Desportiva, Diogo Casimiro, Gverreiro Superação e o Gverreiro de honra foi para Joaquim Oliveira, da Olivedesportos. Um parceiro que esteve do lado do SC Braga nos últimos 25 anos. “Nenhum clube é grande sem memória”, palavras de António Salvador.
Por último, o prémio de Parceiro do Ano foi entregue ao grupo Delta.
A chegada de Pizzi ao SC Braga e a possível saída de Vitinha.
Na chegada ao evento, André Horta comentou a chegada de Pizzi ao SC Braga. O avançado dos arsenalistas assegurou que existe “um entendimento muito bom fora do campo, dentro de campo há muito tempo que não estamos juntos mas espero que seja mais um bom entendimento para ajudar a equipa, porque isso é o mais importante”.
Em relação às críticas dos adeptos, Horta desvaloriza. “Está a passar por algo que também já passei quando cheguei ao SC Braga. O Pizzi tem 33 anos, demasiados golos, demasiados títulos e demasiados jogos para ligar a isso. Está muito motivado, nós falamos muitas vezes, já o fazíamos antes dele vir, vê os nossos jogos, está identificado connosco e o plantel aprova todos os jogadores que venham para acrescentar qualidade”, realça.
Quanto aos restantes reforços, Bruma e Joe, chegam para ajudar a equipa a lutar pelo título.
Pela zona de entrevistas rápidas também passou André Castro. O vínculo do médio com o SC Braga está a chegar ao fim. Neste momento, não há uma proposta em cima da mesa, mas confessa que “gostava muito de continuar”, pois identifica-se a 100% com o SC Braga.
Nos últimos dias têm surgido vários rumores sobre uma possível saída de Vitinha. Ora, André Castro revela que viu as notícias, mas espera que o colega não saia.
Já o guardião Matheus destacou o bom rendimento da equipa que acabou o ano “da melhor maneira” com um segundo lugar na I Liga e o maior número de pontos da história do clube numa primeira volta. O próximo jogo para o campeonato é frente ao Sporting, em Alvalade, onde esperam “conseguir um bom resultado”.
Questionado sobre um possível sentimento de “vingança” em relação ao 5-0 para a Taça da Liga, Matheus garante que não, porém a equipa está focada nos três pontos. “Vamos encarar o jogo com o Sporting olhos nos olhos”, afirma.
