Os vereadores do PSD de Guimarães sugerem a criação de um programa de apoio à restauração orçado em 1 milhão de euros. A proposta já foi endereçada à Câmara Municipal de Guimarães (CMG), juntamente com algumas questões em relação à considerada "falta de proactividade do município".

Tratam-se de apoios específicos às empresas de restauração sediadas na cidade berço, a fundo perdido, sem dívidas à Autoridade Tributária, à Segurança Social e à CMG.

À RUM, o social democrata Ricardo Araújo explica que os montantes seriam distribuídos de acordo com o volume de negócios anual, ou seja, os valores de apoio por empresa oscilariam entre os 4 mil euros para empresas com um volume de negócio até 100 mil euros anuais, 5 mil entre 100 a 200 mil euros e por último 6 mil euros para empresas com um volume de negócios entre os 200 e os 300 mil euros.

Para aceder a estas ajudas os empresários do sector da restauração teriam a obrigação de apresentar entre Janeiro e Setembro reduções de cerca de 25% face ao ano anterior.

Quanto ao Fundo de Apoio à Economia Local, o PSD pretende saber se o presidente do executivo municipal vimaranense continua a considerar "ilegal" a proposta, visto que ajudas semelhantes têm sido implementadas por outros municípios, nomeadamente por autarquias do Partido Socialista, a título de exemplo em Lisboa e Sintra.

Este fundo é visto pelos sociais democratas como um "apoio à tesouraria das micro empresas e do comércio local". O objectivo passa por disponibilizar empréstimos até 20 mil euros, sem juros, e com prazos de reembolso entre os cinco e os 10 anos, estando ainda previsto um período de carência de capital por um ano.

No comunicado enviado às redacções, o PSD questiona o executivo liderado por Domingos Bragança em relação ao Fundo de âmbito regional que o autarca e o vereador do Desenvolvimento Económico referiam, em Abril, como estando a ser desenvolvido em conjunto com o Governo central. "Seis meses depois ainda nada aconteceu", concluiu em declarações à Universitária.