Primeira pedra da nova ETAR do Este lançada a 8 de janeiro de 2025

A primeira pedra da nova ETAR de Braga, localizada em Celeirós, vai ser lançada a 8 de janeiro de 2025. Inicialmente, o momento estava previsto para 30 de dezembro, mas, com a possível presença da ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, foi, entretanto, adiado para o início do mês de janeiro. 

O executivo municipal e a AGERE, que aguardavam a publicação do parecer da Secretaria de Estado das Florestas, necessário para o arranque das obras, conseguem, assim, dar início a um projeto há muito ambicionado.

O projeto orçado em 30 milhões de euros contará com o apoio na ordem dos 10 milhões por parte do Portugal 2030, ou seja, não haverá perda de financiamento. O anúncio já tinha sido feito pela Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.

Este investimento visa reforçar o Sistema de Tratamento de Águas Residuais do Concelho de Braga, que drenará para uma outra bacia, a bacia hidrográfica do rio Ave, e terá capacidade de tratamento dos efluentes de cerca de 200.000 habitantes equivalentes. Segundo a AGERE, “a medida vai assim eliminar as atuais descargas indevidas, constituindo em conjunto com a ETAR de Frossos, a garantia de capacidade de tratamento e de descarga necessárias para o cumprimento da Diretiva Águas Residuais Urbanas no respetivo Sistema”.

A ETAR de Frossos atingiu já o seu horizonte de projeto, quer ao nível de caudais como de cargas poluentes.

“Na solução preconizada, a ETAR do Este será equipada com tratamento secundário para remoção de carga de carbono presente no efluente, detendo ainda a capacidade de oxigenação necessária à ocorrência dos processos de nitrificação e de desnitrificação. Em acréscimo, será ainda dotada de desinfeção, garantido um tratamento mais avançado que o secundário”, explica a empresa municipal.

A construção desta ETAR, localizada junto às estradas circulares da cidade de Braga, na freguesia de Celeirós, pressupõe a instalação de uma câmara repartidora de caudais que permitirá a divisão hidráulica, que introduzirá flexibilidade no sistema de drenagem e tratamento, e ainda a construção de um emissário de DN1000 com cerca de 3,7 km.

As obras serão executadas pelo consórcio de empresas Efacec, Alexandre Barbosa Borges (ABB) e Névoa, vencedores do concurso público internacional.

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Liliana Oliveira
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