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Foto: Escola de Medicina
Tiago Barquinha

Academia 29.04.2022 19H39

Presidência da Escola de Medicina demite-se devido a "restrições orçamentais"

Escrito por Tiago Barquinha
Os quatro elementos que compõem o órgão abandonam os respetivos cargos.
As declarações do presidente demissionário Nuno Sousa.

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O presidente e os três vice-presidentes da Escola de Medicina da UMinho demitiram-se. O anúncio foi feito esta sexta-feira, através de uma nota enviada à comunidade da unidade orgânica, e confirmado à RUM por Nuno Sousa.


O até agora responsável máximo da Escola de Medicina justifica a tomada de posição, já aceite pelo reitor Rui Vieira de Casto, com “restrições orçamentais muito significativas”. Acrescenta que se tratam de “divergências relativas à política universitária, que acabam por se transformar em constrangimentos operacionais de natureza financeira que comprometem o presente e o futuro do projeto desenvolvido pela escola”.


Segundo Nuno Sousa, esta decisão “não tem qualquer relação com as políticas da Universidade do Minho com outras unidades orgânicas”, recusando a ideia de “haver favorecimento da escola A ou B”. “É uma questão relacionada apenas com a Escola de Medicina, que está a ver inibida a concretização de um conjunto de projetos e de compromissos”, refere, em declarações à RUM.


Nuno Sousa ocupava o cargo de presidente da Escola de Medicina há cinco anos. Mantendo-se as circunstâncias atuais, assume que a decisão é "irreversível”. Ainda assim, mostra-se disponível para “ajudar a encontrar soluções que garantam que a escola continua a fazer um percurso de sucesso". “Não sou eu que decide se vai haver uma continuidade na presidência. O Conselho de Escola tomará a decisão que entender”, refere.


Além do presidente, os três vice-presidentes, Jorge Pedrosa, José Miguel Pêgo e Pedro Morgado, também pediram a demissão.


Contactada pela RUM, a reitoria da Universidade do Minho diz que foi “informada atempadamente” desta decisão e que “o reitor não tem mais comentários a fazer sobre a matéria”.

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