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Tiago Barquinha

Nacional 27.03.2023 17H30

Plano Nacional de Leitura cria laboratório para apoiar projetos da comunidade

Escrito por Tiago Barquinha
A iniciativa foi apresentada em Braga.
As declarações da comissária do PNL, Regina Duarte, do reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, e do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio.

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O Laboratório PNL é a nova valência do Plano Nacional de Leitura. A iniciativa, cujas candidaturas abrem no mês de abril, foi lançada, este segunda-feira, na Biblioteca Pública de Braga, no arranque da Semana da Leitura.


Este programa apresenta-se como “um espaço de incubação de projetos de intervenção relacionados com a promoção da leitura”. De acordo com a comissária do PNL, Regina Duarte, podem concorrer alunos, investigadores, escolas, empresas, associações culturais, entre outros cidadãos e entidades. “Por exemplo, é válido para a criação de clubes de leitura, quem quiser organizar 10 minutos de leitura na empresa ou até para alunos do Ensino Superior que queiram realizar eventos de leitura nas suas universidades”, ilustra.


O início da Semana da Leitura teve lugar na Biblioteca Pública, uma unidade cultural pertencente à Universidade do Minho. O reitor considera que a academia minhota tem “cumprido a sua missão” nesta área, mas “não na extensão que gostaría”. Para isso, é necessário, avisa Rui Vieira de Castro, “colocar pressão significativa sobre quem

tem responsabilidades”.


“Não se pode pedir às instituições ou pedir aos responsáveis dos planos que criem todas as condições necessárias. É importante que os responsáveis políticos percebam que há um conjunto de dimensões que têm de ser preenchidas e isso significa, evidentemente, disponibilizar recursos”, assinala.


Nesse sentido, o responsável máximo da Universidade do Minho julga que a Semana da Leitura pode ser “uma excelente oportunidade para visibilizar a necessidade de um apoio continuado - e que vá para lá do exercício meramente retórico - em torno da promoção de leitura”.


A nível local, o presidente da Câmara de Braga frisa que “a literatura e a leitura não são uma circunstância para o município", mas sim "um processo que envolve muitos agentes da esfera pública, das dimensões educativas, da dimensão formadora, do tecido empresarial e de muitos agentes culturais”. Ricardo Rio assinala que, com inicativas como esta, as políticas autárquicas acabam por ser “mais conhecidas e apropriadas pelas pessoas, se calhar dando oportunidade para que sejam valorizadas e replicadas no futuro”.


Depois de Braga, a Semana da Leitura vira a página para Condeixa-a-Nova, na terça-feira, Faro, na quarta, e Évora, na quinta-feira. O último capítulo centra-se em Lisboa, na sexta.

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