Pedro Nuno Santos afirmou este domingo que vai pedir eleições internas à comissão nacional e que não será candidato no próximo processo eleitoral. 

Numa mensagem na sede do PS em Lisboa, Pedro Nuno Santos assumiu a derrota do Partido Socialista e da esquerda.

Notou a união do partido numa campanha em que as pessoas se juntaram “com alegria”.

Agradecendo a todos os portugueses que confiaram no Partido Socialista, Pedro Nuno Santos repetiu que o PS “fez tudo para vencer as eleições”. “O povo falou com clareza e respeitamos a decisão do povo”. Disse que já felicitou Luís Montenegro, felicitando-o e pedindo que “saiba honrar”

"A mim não me cabe ser suporte deste governo e penso que o PS também não deve ser o suporte deste governo", vincou Pedro Nuno Santos que logo acrescentou que “Luís Montenegro não tem idoneidade para ser primeiro-ministro”. Mencionou que o governo “falhou a vários níveis e apresentou um programa que vai contra os princípios e os valores do Partido Socialista”. "Mais do que razões suficientes para que o PS não suporte um governo liderado por Luís Montenegro", insistiu.

O socialista vincou ainda que a extrema-direita cresceu e “tornou-se mais violenta e perigosa” e “deve ser combatida com coragem e firmeza, sem medo, olhos nos olhos”.

Pedro Nuno Santos finalizou a mensagem a dizer que honrou o partido. “Tenho muito orgulho no partido que liderei, no trabalho que fizemos”, afirmou, agradecendo a todos os que o acompanharam e com diversas funções.

Recorde-se que o Partido Socialista perdeu deputados e está em igualdade com o Chega na Assembleia da República, com 58 deputados. A AD voltou a vencer as eleições e conquistou 86 deputados.