PDM prevê “aumento brutal” da capacidade construtiva de Braga

O novo Plano Diretor Municipal de Braga (PDM) prevê um aumento, que nas palavras do vereador João Rodrigues, é “brutal” no que toca à capacidade construtiva em todas as freguesias do município. A abertura da discussão pública do estratégico para o desenvolvimento da cidade de Braga esteve em discussão na reunião de executivo municipal esta terça-feira, no Centro de Juventude tendo sido aprovada com os votos a favor da maioria e a abstenção dos vereadores do PS e da CDU.
O titular das pastas do Planeamento, Ordenamento e Gestão Urbanística afirma que Braga será o único município do país com um aumento da área urbana com o intuito de responder a duas necessidades: “o aumento da oferta de habitação e permanecer aptos para captar investimento”.
O vereador destacou também a reserva de solo rústico, de 50 hectares, entre as freguesias de Palmeira e Real para a criação de um Parque Verde Municipal, além do já previsto corredor verde junto à multinacional Bosch que deverá unir o local ao Parque Eco Monumental das Sete Fontes. Numa primeira fase, a autarquia estará aberta a negociações com os proprietários, porém, fica o alerta de que caso não seja possível chegar a um entendimento, o município partirá para a expropriação dos terrenos num prazo de cinco anos.
Quanto à Quinta da Arcela, João Rodrigues deixou a garantia de que será “um parque verde”, não estando previsto o aumento da construção já existente no local.
De acordo com a estratégia para a próxima década, o objetivo é que a cidade dos arcebispos cresça em todas as frentes e não apenas em direção ao Rio Cávado, uma vez que todas as freguesias vão ver a sua capacidade construtiva aumentada.
A proposta terá um período de discussão pública de 30 dias, destinado à formulação de reclamações, observações ou sugestões sobre questões no âmbito do procedimento de revisão do documento.
*Com Elsa Moura.
