O ministro da Cultura; Pedro Adão e Silva, acredita que a iniciativa 'capitais portuguesas da cultura' (Aveiro (2024), Braga (2025) e Ponta Delgada (2026) vai ajudar a transformar os territórios e admite estar "entusiasmado" com o processo que está a ser trabalhado na cidade dos arcebispos, sublinhando o compromisso da autarquia, nomeadamente através do reforço da verba orçamental anunciado até 2025.

A propósito da iniciativa Governo+ Próximo, Pedro Adão e Silva esteve na última semana no distrito de Braga. Em declarações exclusivas à RUM durante uma visita ao Museu D. Diogo de Sousa, o governante assinalou que a cidade tem uma "enorme dinâmica e investimento na cultura".  "O investimento tem uma multidimensionalidade no tipo de preocupações, da formação de públicos", afirma, daí que o ministro veja a capital portuguesa da cultura em Braga "como uma espécie de continuidade do processo que já vem percorrendo ao longo dos anos". 

O apoio de 2Milhões de Euros anunciado pelo governo para cada uma das capitais portuguesas da cultural será concretizado no ano a que corresponde o título, no caso de Braga, em 2025, mas o ministro mostra estar atento às estratégias locais nesta área. "Vejo o investimento que já foi anunciado para este exercício da capital portuguesa da cultura como um sintoma do empenho que a autarquia de Braga coloca na cultura. Eu valorizo muito isso porque acho que essa é uma responsabilidade não apenas da administração central, mas também das autarquias locais, que o fazem de forma desigual. Braga é claramente uma autarquia que aposta na cultura", elogia.

Recorde-se que a "enorme qualidade" dos projetos finalistas realçada pelo júri internacional  levou o governo português a optar por premiar as restantes cidades que seguiram o mesmo processo. Évora vai ser Capital Europeia da Cultura 2027.