Academia 13.10.2020 16H08
Medidas de contingência passam com distinção na avaliação dos alunos
Novos alunos sentem-se seguros nos campi da Universidade do Minho.
Os primeiros dias nos campi da Universidade do Minho foram, sem surpresas, marcados pela pandemia de Covid-19. A RUM auscultou, esta manhã, alguns dos mais de 3.100 novos alunos que frisaram, por diversas vezes, sentir-se seguros e confortáveis nas instalações da academia minhota.
Na entrada para o Complexo Pedagógico 2, encontramos um grupo de estudantes de Enfermagem. Beatriz Ventura já conhecia os cantos à casa, pois participou na iniciativa "Verão no Campus". Até ao momento, confessa que tudo tem funcionado dentro do normal e destaca a "excelente organização" quer nas salas de aula como na cantina do campus de Gualtar, onde actualmente existem 300 lugares disponíveis em simultâneo.
Mesmo em tempos de pandemia, o contacto com os professores tem primado pela proximidade, ainda que esta seja, muitas vezes, através das plataformas digitais. No seu smartphone já consta a aplicação Stayaway Covid. Recorde-se que o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, apelou à instalação da mesma. Um pequeno grande passo no caminho para serem agentes de saúde pública.
Já a colega Celina Barbosa confessa que tem intenção de descarregar a app que contou com o "dedo" da UMinho no seu desenvolvimento. Para a jovem vimaranense a principal diferença do ensino secundário para o ensino superior prende-se com o facto dos estudantes terem, obrigatoriamente, de ser mais autónomos principalmente no que diz respeito à aprendizagem. A integração, garante, não foi condicionada pela pandemia. As redes sociais são o mecanismo utilizado para facilitar processos. Graças à actuação dos 277 embaixadores, no GPS do Caloiro, ficou a conhecer os pontos mais importantes do campus de Gualtar.
"É tudo muito diferente" refere Diogo Pereira que frequenta a licenciatura em Estudos Portugueses. Junto à Biblioteca do campus de Gualtar, o estudante adianta que ainda está na fase de adaptação. O mesmo acontece com João Sousa, colega de turma, que desconhece os nomes dos edifícios. No início do ano de 2020, nunca pensou que o ingresso na academia minhota não fosse contar com as tradicionais "quartas académicas", contudo reconhece que todas as medidas que foram adoptadas, até então, são "apropriadas".
A UMinho está a elaborar um Formulário de notificação e acompanhamento de casos. Uma ferramenta que vai permitir, caso seja necessário, estabelecer relações entre infetados. A informação foi avançada, esta segunda-feira, na Reunião do Conselho Geral pelo pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas da Universidade do Minho, Paulo Cruz.