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Redacção

Nacional 16.10.2020 17H54

Marcelo admite novo estado de emergência e recolher obrigatório 

Escrito por Redacção
Presidente afirmou que “ninguém deseja” medidas mais radicais, mas que tudo o que tiver ser decido “será decidido” a situação da covid-19 piorar em Portugal.  

Marcelo Rebelo de Sousa admitiu nesta sexta-feira voltar a declarar o estado de emergência e até recorrer ao recolher obrigatório se a situação piorar relativamente aos casos da covid-19 em Portugal.


De visita a Aljezur, no Algarve, o Presidente da República, disse que “ninguém deseja essa situação” e que para já é preciso “ver o efeito das novas regras nas próximas semanas”. Ainda assim, acrescentou um mas: “As pessoas têm de pensar que se isto arranca num galope, se há um agravamento brutal da situação, que não desejamos e esperamos que não aconteça, se isso acontecer tudo, o que tiver de ser decidido será decidido em graus progressivos de intervenção.”


Marcelo lembrou que já tivemos “um grau muito elevado, que não foi o mais elevado porque não houve confinamento obrigatório, mas voluntário”, embora o estado de emergência “criasse condições para o confinamento total”.


Acrescentou ainda que há dois indicadores “muito importantes” — o número de infecções e o número de mortes — e que, se o número de mortes “disparar para várias dezenas por dia, aí temos um problema grave”.

Questionado sobre que medidas mais graves poderiam ser tomadas, Marcelo deu o exemplo de outros países “que têm o recolher obrigatório, o parar da actividade económica, nomeadamente comercial e de serviços”.

Lembrou também que já houve freguesias de Lisboa em mini confinamentos e já que já houve “um confinamento total”.


“O que nós queremos é evitar que se chegue a um ponto destes (…) A resposta está posta desta maneira, e ponho-a eu porque isso passa em larga medida pelo Presidente da República. (…) Ninguém quer que se vá para essas formas radicais. Agora, para isso, é preciso que as pessoas façam um grande esforço no sentido de que pequenas medidas ou medidas mais radicais sejam aplicadas”, acrescentou.


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