“Há alunos da UMinho que não conseguem utilizar o comboio e que não têm alternativa viável”

Mobilidade, educação e saúde são três das áreas prioritárias da Iniciativa Liberal.

A Iniciativa Liberal alerta para a importância de haver uma ligação ferroviária entre Barcelos, Braga e Guimarães. Uma das preocupações do partido é a concretização dos projetos desenvolvidos através do Plano Ferroviário Nacional.

Nessa matéria, o cabeça de lista pelo distrito foca a atenção no quadrilátero urbano, dando o exemplo da Universidade do Minho. Em entrevista à RUM, Rui Rocha diz que há alunos de Barcelos a estudar em Guimarães que “não conseguem utilizar o comboio” e que “não têm alternativas viáveis porque os transportes públicos não funcionam de forma correta”.

O problema, no entender do candidato vimaranense, alastra-se a toda a atividade económica, já que o eixo referido “pode servir 400 mil pessoas”. Considera, por isso, que a ligação ferroviária nesse território deve ser “um bom exemplo de investimento público”.

Na área da educação, uma das bandeiras da Iniciativa Liberal é a atribuição de um cheque ensino às famílias para poderem selecionar a escola dos filhos e dependentes. Um dos caminhos traçados passa pela recuperação dos contratos de associação.

De acordo com o ministro Tiago Brandão Rodrigues, o custo por aluno no ensino público ronda os 6.200 euros por ano. Na hora de fazer a comparação, Rui Rocha não tem dúvidas de que no regimo misto que defende “o custo seria seguramente mais baixo para os contribuintes”. Além do preço, os argumentos do candidato da Iniciativa Liberal baseiam-se também na “qualidade do serviço”.


“As crianças do Centro Social Padre David de Oliveira Martins, em Ruílhe, frequentavam a Alfacoop e perderam essa possibilidade [com o fim do contrato de associação]. Agora estão a frequentar uma escola mais longínqua e não beneficiam de transporte. Há um conjunto de prejuizos que só se podem entender por preconceito ideológico”, exemplifica.

O modelo sugerido para a saúde é semelhante. A extinção da parceria público privada no Hospital de Braga, na sua ótica, foi “nefasta para a população e para os profissionais”. O candidato é da opinião que deve voltar ao modelo anterior, esclarecendo, no entanto, que a reversão “não pode acontecer a todo o custo”.

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Tiago Barquinha
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