O autarca de Guimarães, Domingos Bragança, afirma que a duplicação da área classificada em Guimarães como património da UNESCO é uma distinção para o país, com uma projeção mundial que só pode encher de orgulho os portugueses e os vimaranenses, de forma particular.

A UNESCO anunciou hoje a zona de Couros como Património Mundial. O presidente do município sublinha a abrangência deste reconhecimento. "Estamos a duplicar a área classificada e isso é uma distinção enorme, para nós vimaranenses, mas também para Portugal e é uma distinção que nos projeta no Mundo. Dá-nos uma enorme alegria, um enorme orgulho coletivo", começou por dizer aos jornalistas à margem da apresentação de um evento na cidade.

O autarca salientou ainda o trabalho da comunidade, referindo que os vimaranenses "cuidam bem do património", razão que contribuiu para que a UNESCO reconhecesse que "poderíamos alargar e merecíamos esse alargamento".

Os 19,4 hectares até agora classificados como Património Mundial estendem-se a uma área de 38,4 hectares, passando a abranger o conjunto denominado como “Zona de Couros”, relativo à área de manufaturas de curtumes ao longo do Rio de Couros. Também ao nível da área envolvente, de proteção à área classificada, há uma área mais alargada que passa agora a ser de 129,3 hectares (a anterior abrangia 99,2 hectares).

Desta forma, a cidade de Guimarães passa a acolher "uma das maiores áreas classificadas do Mundo como Património da Humanidade".