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Liliana Oliveira

Regional 02.10.2020 10H11

Cruz Vermelha de Braga vai acolher e ajudar doze jovens refugiados

Escrito por Liliana Oliveira
Provenientes dos campos de refugiados da Grécias, os jovens vão ficar alojados na Casa Paroquial de Prado.
Armando Osório, presidente da delegação de Braga da CVP

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São doze os jovens regugiados, entre os 12 e os 18 anos, que chegarão a Braga, em Novembro. Provenientes dos campos de refugiados gregos vão passar a ter morada em Prado e contarão com o apoio da delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo presidente da Cruz Vermelha de Braga, Armando Osório, à margem da assinatura de um protocolo com a AF Braga. 


Este grupo integra as cerca de 500 crianças que o Governo português se disponibilizou a receber, 

"O Governo  fez um protocolo com a Cruz Vermelha Portuguesa e Braga vai acolher 12 jovens, na Casa Paroquial de Prado, cedida pelo pároco.", informou o responsável. 


Neste momento, há já uma equipa da Cruz Vermelha em formação para poder acolher estes jovens entregues à sua própria sorte. "Primeiro é preciso elevar-lhes a auto-estima, depois ensinar-lhes português e, finalmente, fazer-lhes uma análise para ver o destino que vão ter", referiu Armando Osório. 


Recorde-se que também associação Adolescere vai acolher um grupo de dez famílias refugiadas monoparentais e 25 crianças e jovens refugiados não acompanhados provenientes da Grécia. Os dois grupos de refugiados ficarão instalados em duas casas no centro da cidade.



CVP Braga ajudou "mais de 16 mil pessoas" em 2019


Em 2019, a delegação de Braga da CVP apoiou "mais de 16 mil pessoas na cidade de Braga, desde crianças, minorias étnicas, sem-abrigo, idosos e toxicodependentes", adiantou o presidente.  


A delegação mantém-se activa na luta contra a Covid-19. Armando Osório referiu, por exemplo, "a formação a lares, o trabalho feito com as brigadas de intervenção rápidas ou a assiatência a pessoas desfavorecidas". "Tivemos a sorte de não ter Covid dentro de portas, mas essa sorte também se trabalha. A pandmeia tem posto à prova os 160 funcionários da Cruz Vermelha", finalizou.  


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