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Nuno Gonçalves/UMinho
Liliana Oliveira

Academia 13.04.2024 13H48

Inteligência Artificial e Sustentabilidade. UMinho desafia jovens do secundário a pensar o futuro

Escrito por Liliana Oliveira
Segunda edição do Congresso Inteligência Artifical e Sustentabilidade juntou cerca de 350 alunos do ensino secundário na UMinho
Sandra Paiva, Teresa Ruão, Rui Baptista e Adelina Paula Pinto

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Levar a ciência e a investigação da Universidade do Minho às escolas da região e, ao mesmo tempo, captar novos públicos para a instituição. Este é o grande objetivo do Congresso de Inteligência Artificial e Sustentabilidade que decorre esta sexta-feira, no campus de Gualtar.

A iniciativa, que este ano conta com cerca de 350 alunos de escolas secundárias, pretende “estimular a comunicação de ciência e partilhar o trabalho de investigação científica que é feito no seio da Universidade de Minho”. Além disso, é mais uma oportunidade para “dar conta da oferta formativa da Universidade”. “Julgo que é uma iniciativa para continuar, até porque temos nesta edição mais participantes do que na do ano passado”, começou por referir a pró-reitora para a Comunicação Institucional, Teresa Ruão.


Sandra Paiva, pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação, explica que o Congresso tem como missão “aproximar o ensino secundário do ensino superior”, para que “os alunos comecem desde muito cedo a aproximar-se da realidade da investigação científica que há na Universidade”. Assim, o evento tenta “estimular a curiosidade e interesse pela investigação”.

“Muitos dos projetos apresentados foram propostos pelos nossos consultores, que são professores que fazem investigação na área da inteligência artificial ou sustentabilidade, e, portanto, são sementes que começam a germinar desde muito cedo”, explicou.


Para Rui Baptista, professor e coordenador dos embaixadores do projeto, “os jovens enfrentam este desafio de, no futuro, no mercado de trabalho, terem que dominar estas ferramentas de inteligência artificial”. Nesse sentido, considera importante que, desde cedo, “eles comecem a familiarizar-se com o tema e a explorar e aprender com a inteligência artificial”, para “estarem preparados para o futuro”.

“Temos muitas ideias interessantes. Estão a surgir aqui algumas soluções para problemas que já foram identificados e é também uma oportunidade de fazer um brainstorming a estas cabeças de jovens, que têm sempre um potencial de pensar de outra forma, e é muito interessante haver esta troca de conhecimento”, acrescentou.


O Congresso conta com o apoio dos municípios do quadrilátero urbano. Adelina Paula Pinto, vice-presidente da Câmara de Guimarães, diz ser “fundamental a ligação entre os jovens das escolas básicas e secundárias com a Universidade”. “É uma relação win-win para os nossos jovens que vêm cá, que apresentam os seus trabalhos, que se colocam ao lado dos investigadores, dos estudantes universitários, que passam eles próprios por estes processos de investigação, e para a Universidade há um fator comercial que também percebemos, e para poder perceber como é que se vai adaptar aos tempos modernos”, finalizou. 

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