Cultura 23.05.2023 13H58
Casa das Artes de Famalicão celebra 22 anos de atividade com Jorge Palma
Equipamento cultural comemora aniversário com diversas atividades nos próximos dois meses.
A Casa das Artes de Famalicão comemora mais um ano de vida a 1 de junho, mas os festejos iniciam no dia seguinte, uma sexta-feira, e prolongam-se até julho, com diversas iniciativas.
A programação dos 22 anos do equipamento cultural arranca com Jorge Palma. O artista vai a apresentar o novo trabalho de originais, intitulado ‘Vida’, a partir das 21h30. "Um concerto de quase uma vida, tendo em conta ter celebrado 50 anos de carreira no ano passado, uma carreira extraordinária", diz à RUM, Álvaro Santos, diretor da Casa das Artes, que considera "ser um enorme privilégio".
Já no dia 3 de junho, um sábado, com sessões às 15h00, 17h30 e 21h30, será projetado o filme de animação ‘Super Mário: O Filme’, no Grande Auditório. As comemorações prosseguem, no dia 4, às 11h30, com o 6.º Ciclo de Concertos Promenade, onde atuará a Orquestra Sinfónica ESPROARTE (Escola Profissional de Arte de Mirandela). Sob a direção do maestro Gustavo Delgado e com Job Tomé a solista, serão interpretadas as obras 'O Maestro e a Orquestra – Uma Paródia Laboral' e 'IL MAESTRO DI CAPPELLA' do compositor Domenico Cimarosa.
No dia 9 e 10 de junho, às 21h30, sobe ao palco a peça de teatro ‘O Fim’, um espetáculo produzido pela Momento – Artistas Independentes, em coprodução com a Casa das Artes de Famalicão, o Teatro Diogo Bernardes, o Cineteatro Louletano, o São Luiz Teatro Municipal e o Teatro José Lúcio da Silva. Já no dia 17 de junho, às 21h30, a proposta teatral é '20 de Novembro', uma coprodução 11Zero2, Casa das Artes de Famalicão e Teatro Aveirense, com texto de Lars Norén, e encenação de Manuel Tur.
Outro momento a destacar é ‘àmostra - Circo contemporâneo’, que decorre de 27 de junho a 2 de julho, às 21h30, numa coprodução do Instituto Nacional de Artes do Circo e Casa das Artes de Famalicão, onde será apresentado o primeiro trabalho profissional dos alunos finalistas do INAC. No total, são 22 apresentações de artistas oriundos de Portugal, Costa Rica, Grécia, Itália, Áustria, Noruega, Chile, França, Brasil e Israel.
Uma iniciativa que, no entender de Álvaro Santos, "dá visibilidade a artistas emergentes". "É uma oportunidade para apresentarem os seus trabalhos e se lançarem no mundo", considera.
Casa das Artes de Famalicão tem registado um "crescimento extraordinário"
O diretor da Casa das Artes faz um balanço positivo do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. Álvaro Santos fala de um "espaço rico e plural", sublinhando o "crescimento extraordinário" verificado ao longo dos 22 anos de existência do equipamento cultural, nomeadamente com a adesão à Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
"Um momento pelo qual lutamos durante muito tempo e que nos permite diversificar cada vez mais e coproduzir espetáculos em áreas artísticas muito diferenciadas", refere, acrescentando ainda a importância da "ligação direta da Casa das Artes à comunidade e à região".