BE questiona Governo sobre despedimento coletivo em empresa de Famalicão

A distrital de Braga do Bloco de Esquerda questionou o Governo, através do deputado José Soeiro, sobre o despedimento coletivo que a empresa famalicense COINDU se prepara para efetuar.

A empresa, que se dedica à produção de capas para assentos de automóveis, conta com mais de seis mil trabalhadores nas unidades de Joane, empresa sede, (2100), Arcos de Valdevez (811), Roménia (1558), México (999) e na Alemanha.

De acordo com uma nota de imprensa, o BE adianta que a empresa se prepara para despedir 400 funcionários, lembrando que, o presidente do conselho de administração, António Cândido Pinto, apontava a uma faturação de mais de 700 milhões de euros. Além disso, lamentava a dificuldade em contratar mais recursos humanos. Os bloquistas questionaram o ministério tutelado por Ana Mendes Godinho no sentido de perceber se o Governo e a Autoridade para as Condições do Trabalho estão a par da situação e o que pretende fazer. 

Além do Bloco de Esquerda, também o PCP questionou o Governo sobre o alegado despedimento coletivo que a empresa famalicense se prepara para fazer

Na segunda-feira, a administração da fábrica da Coindu em Arcos de Valdevez garantiu estar a cumprir a lei, de forma integral e escrupulosa, no processo de despedimento coletivo que tem em curso, motivado pela “descontinuidade de alguns projetos”.

“A necessidade de recurso ao despedimento coletivo decorre da descontinuidade de alguns projetos que tivemos até à data. A Coindu iniciou o processo, respeitando, de forma integral e escrupulosa, a lei”, refere a empresa que se dedica à produção de estofos para automóveis.

Em resposta, por escrito, a um pedido de esclarecimento da agência Lusa, a Coindu adianta que “a intenção de proceder a um despedimento coletivo abrange 103 dos 2.300 trabalhadores ao serviço da empresa, não havendo lugar ao encerramento de qualquer das suas unidades de produção”.

“Trata-se de um procedimento transparente e fundamentado, que vem decorrendo com a maior serenidade e com a compreensão por parte dos trabalhadores da Coindu”, sustenta a empresa.

A Coindu adiantou que vai “continuar a mover esforços no sentido de conseguir novas nomeações de projetos e manter em pleno funcionamento todas as unidades de Portugal, conforme tem vindo a ser praticado nos últimos 35 anos”.

c/Lusa

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Liliana Oliveira
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