Regional 29.12.2023 10H36
Autarca de Guimarães lamenta que Tribunal Judicial não seja prioritário para o Governo
Para o presidente Domingo Bragança denuncia a falta de respostas por escrito aos ofícios da autarquia por parte da Ministra da Justiça. A conclusão da obra estava prevista para 2022, contudo, apenas está concluído o projeto preliminar.
O presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, lamenta que o Tribunal Judicial não seja uma prioridade para o Governo.
Aos jornalistas, no final da reunião do executivo, esta quinta-feira, o autarca vimaranense incluiu na lista de desejos para 2024 a concretização deste projeto, no Parque da Cidade, visto que foi protocolado em 2019 e aprovado em Conselho de Ministros, no distrito de Braga, em maio passado.
O projeto preliminar, realizado pela Universidade do Minho, está concluído. Domingos Bragança confessa não fazer qualquer sentido este "marcar passo", uma vez que o Município já disponibilizou o terreno e fez as alterações de loteamento solicitadas. "Já devia estar em obra. Não vejo razão para este atraso", declara.
O prazo inicialmente previsto para a conclusão do edifício de 6.500 metros quadrados, que poderá custar entre 10 a 12 milhões de euros, era 2022. O edil confessa que as conversações foram já escaladas para o Primeiro-Ministro em gestão, António Costa, visto que a Ministra com a pasta da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, não responde por escrito às questões levantadas pelo executivo vimaranense.
Com eleições agendadas para 10 de março e um novo Governo previsto para 2024, Domingos Bragança defende que os compromissos previamente assumidos devem ser cumpridos. O autarca disponibiliza-se a lançar o concurso para a obra desde que o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça reembolse posteriormente a Câmara Municipal.