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Marcelo Hermsdorf

Regional 20.08.2025 11H38

Associação Empresarial de Braga defende gestão público-privada para o Mercado Municipal

Escrito por Marcelo Hermsdorf
Para Daniel Vilaça, representante dos empresários, a concessão existente da zona da restauração "foi um modelo fracassado".
Palavras de Daniel Vilaça.

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Numa série de propostas para os setores do comércio e turismo apresentadas pela entidade aos candidatos à Câmara Municipal nas eleições autárquicas de 2025, a Associação Empresarial de Braga (AEB) defende um modelo de gestão público-privada para o Mercado Municipal.


Para o presidente da AEB, Daniel Vilaça, a concessão de exploração da ala da alimentação do mercado municipal de Braga à Sonae mostrou-se “um modelo fracassado”. Aos microfones da RUM, o representante dos empresários aponta que não há uma parceria entre a “zona dos frescos, que trabalha independente e tem o cunho de Braga” e a área da restauração “que está completamente separada, com pouca carisma da cidade”. “O mercado pode ganhar vitalidade, passar a ser um ponto de encontro, quer dos bracarenses, quer dos turistas, no final do dia, (ao permitir que) tudo que é fresco possa ser reaproveitado nas zonas de restauração”, ressalta.


A proposta apresentada pelos empresários coloca, segundo Daniel Vilaça, a AEB como um dos atores para “ajudar nesta solução”, apesar de não indicar como seria realizado este modelo. O contrato de 25 anos concedido à Sonae, na sua ótica, “foi um modelo fracassado” e deveria ser revisto. “Não queremos para a nossa cidade um espaço onde se gastou bastante dinheiro para renovar, que esteja ali um espaço completamente morto porque temos um contrato de 25 anos de uma coisa que não está a funcionar”, alerta, vincando que “se pode chegar a bom porto porque nem está a ser bom para a cidade, nem está a ser bom para a Sonae, certamente”, acredita.


Para a exploração do espaço, a empresa paga atualmente uma renda mensal de aproximadamente 4.500 euros à Câmara Municipal. Daniel Vilaça explica que modelos de gestão existentes em outros países podem ser replicados no Mercado Municipal de Braga e que a proposta não tem o intuito de “aumentar custos nenhum”. Adiatan que os produtores que levam os frescos para o mercado, “no final do dia, se não os conseguirem vender, esses produtos poderiam transformar em petiscos, em tapas e em pratos na zona da restauração”, remata.


A RUM procurou a autarquia bracarense, que preferiu não comentar as declarações.

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