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Sérgio Freitas / CM Braga
Ariana Azevedo

Regional 20.05.2025 19H31

Alta velocidade Porto–Vigo arranca em 2028. Local da estação em Braga ainda por definir

Escrito por Ariana Azevedo
A estimativa foi avançada por Miguel Cruz, presidente executivo da Infraestruturas de Portugal, à margem da mesa redonda “Braga – Presente e Futuro do Caminho de Ferro na Região”.
Miguel Cruz, presidente executivo da Infraestruturas de Portugal:

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A construção da linha de alta velocidade entre o Porto e Vigo deverá arrancar em 2028 e ficar concluída até 2032. A estimativa foi avançada por Miguel Cruz, presidente executivo da Infraestruturas de Portugal (IP), à margem da mesa redonda “Braga – Presente e Futuro do Caminho de Ferro na Região”, realizada esta terça-feira, no âmbito das comemorações dos 150 anos da chegada do comboio a Braga.


“A nossa estimativa é ter a obra a começar em 2028 e concluir em 2032”, afirmou Miguel Cruz.


A ligação faz parte do plano nacional de desenvolvimento da ferrovia e será executada de forma faseada. A fase 1 da obra prevê duas frentes prioritárias: a ligação entre o Porto e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a ligação entre Braga e Valença.


“No final deste trimestre, estará concluído o estudo prévio. Segue-se, no terceiro trimestre, o estudo de impacte ambiental e, no início de 2026, esperamos ter a declaração de impacte ambiental e a proposta fundamentada para que se possa abrir o concurso”, detalhou o responsável da IP.


Apesar de Braga ser considerada um dos pontos-chave do traçado, a localização exata da estação de alta velocidade na cidade ainda não está decidida. “O tema não está fechado. Estamos a fazer os estudos e, quando estivermos prontos, comunicaremos isso”, garantiu Miguel Cruz.


A nova linha Porto–Vigo irá integrar o chamado corredor transfronteiriço do Noroeste Ibérico, servindo uma região com cerca de 5 milhões de habitantes e ligando cidades como Braga, Porto, Valença, Vigo e Santiago de Compostela.


Miguel Cruz sublinhou ainda que a articulação com Espanha será fundamental para o sucesso do projeto, já que ambas as partes terão de garantir calendários sincronizados e interoperabilidade técnica.


c/Elsa Moura 


[em atualização]

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