AAUMinho discorda da junção de ministérios mas diz ser “bom sinal” escolha de Fernando Alexandre

A presidente da Associação Académica da Universidade do Minho não concorda com a junção do ministério do Ensino Superior na pasta da Educação, mas acredita que poderá ser um bom sinal a escolha de Fernando Alexandre, docente da academia minhota, para liderar este dossiê.

Margarida Isaías teme que a junção destas duas grandes áreas deixe o Ensino Superior para segundo plano.

“Estando junto com o ministério da Educação e sendo esta uma área muito grande e que retira muito tempo ao próprio ministério preocupa-nos que o ensino superior não seja uma prioridade”, explicou a representante dos estudantes minhotos.

Margarida Isaías lembra que “quando os ministérios estão separados há um maior foco no ensino superior e os temas acabam por conseguir ser melhor trabalhados”.

A presidente da AAUMinho considera “um bom sinal” a escolha de um académico para a liderança daquilo que considera um “superministério”.

“Ficamos muito felizes por saber que o novo ministro é da Universidade do Minho, demonstra uma valorização do que é a UMinho no país”, começou por dizer a estudante. A líder da AAUMinho disse ainda que o facto de ser um académico a assumir a pasta “é uma mais-valia para garantir que este superministério também se foca no Ensino Superior”.

No entender da estudante, o financiamento das universidades e dos Serviços de Ação Social, a revisão do RJIES e as questões do assédio e saúde mental, do sucesso e do abandono escolar devem estar entre as prioridades do novo ministro que vai tutelar o Ensino Superior.

Fernando Alexandre toma posse como ministro da Educação, Ciência e Inovação esta terça-feira, às 18h00, no Palácio da Ajuda.

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Liliana Oliveira
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