Regional 31.07.2020 17H44
“A essência do Comércio” é uma homenagem à resiliência dos bracarenses
Exposição estará patente durante todo o mês de Agosto, no Largo de São João do Souto.
Carlos Teixeira é o autor das 50 fotografias que compõem "A essência do Comércio". A exposição fotográfica vai estar patente durante todo o mês de Agosto, no Largo de São João do Souto, em Braga. Esta é a segunda edição da iniciativa.
O artista foi desafiado pela Associação Comercial de Braga (ACB) a concretizar estes retratos. Aos jornalistas, Carlos Teixeira explicou que a sua intenção passou por "captar o espírito do comércio tradicional de Braga" que é marcado, sobretudo, pela proximidade e familiaridade. Sem dúvida que a "essência do comércio são as pessoas" que mesmo em tempos de pandemia, com as máscaras colocadas na face, continuam afáveis.
O autor frisa que estes são os resistentes, uma vez que ao percorrer o centro histórico é notório que algumas portas não voltaram a abrir depois do confinamento.
Ajudar o comércio local é ajudar famílias bracarenses.
O presidente da ACB adianta que a associação deu preferência, pelo segundo ano consecutivo, a uma exposição fotográfica, visto que desde os mais jovens aos mais idosos todos conseguem interpretar as imagens capturadas pela objectiva, neste caso, de Carlos Teixeira.
Para Domingos Barbosa a exposição vem "valorizar o centro histórico". Para além disso, "A essência do comércio" surge como uma montra dos serviços disponíveis em Braga. O objectivo é simples "dinamizar o comércio local" que foi muito afectado pela pandemia de Covid-19.
Já o Director-Geral da ACB, Rui Marques, aproveitou o momento para apelar a todos os bracarenses para que prefiram o comércio local, visto que deste modo estão a "ajudar famílias da nossa terra. Caras conhecidas que são a imagem de marca destes estabelecimentos".
Exposição é uma homenagem aos resistentes.
As palavras são do vereador com o pelouro do Turismo no Município de Braga, Altino Bessa, que enfatizou também a necessidade de dar visibilidade ao comércio local da cidade bimilenar.
Os comerciantes "não têm salários fixos, têm que fazer pela vida, têm de estar presentes nos seus espaços e continuar a cativar os seus clientes. A sua sobrevivência depende do que fazem", alerta.