17ME. Este é o diferencial que deveria ser transferido pelo Governo para a UMinho

17 milhões de euros. Este é o valor diferencial entre o que é transferido pelo Governo no orçamento de Estado para a academia minhota e o que fica em falta. Recorde-se que, este ano, pela primeira vez, o Governo reconheceu que a instituição de ensino superior minhota estava a ser penalizada, face a outras instituições, no que diz respeito ao financiamento.


Na cerimónia do 47º aniversário da Escola de Engenharia, o reitor Rui Vieira de Castro fala em perdas de 10% do orçamento total da UMinho.

O responsável máximo da academia minhota adianta que está em curso o rejuvenescimento da comunidade docente devido ao facto de um número significativo de professores estar a aproximar-se da idade da reforma e, durante este mês, terão início as audições para a elaboração de orçamentos por unidade orgânica. “Parece absolutamente fundamental no sentido de nos tornar mais conscientes das nossas condições e limitações, mas também permitir uma definição clara da estratégia de cada unidade”, afirma.

Escola de Engenharia dá as boas-vindas a mais de 10 novos docentes. 


A Escola de Engenharia da UMinho está a preparar as boas-vindas para os mais de 12 professores e investigadores que foram recentemente contratados. De acordo com o presidente, Pedro Arezes, está a ser preparado um “programa estruturado de acolhimento” que irá permitir “transmitir informação simples sobre a instituição, a comunidade, o contexto pedagógico e científico da escola e, simultaneamente, uma “integração mais célere e efetiva”. 

Contudo, o presidente continua a alertar para a necessidade de criar um plano de rejuvenescimento. “A Escola de Engenharia tem um défice de docentes que tende a agravar-se com a saída acelerada de muitos colegas. Este cenário pode ser agravado pelo alargamento da oferta educativa e em particular pelo desafio de poder oferecer mais de 30 cursos enquadrados na Aliança de Pós-Graduação da UMinho”, frisa.

Dos 18 projetos aprovados no âmbito das Agências Mobilizadoras 17 são da responsabilidade da EEUM. Pedro Arezes não esconde a necessidade de agilizar os processos administrativos e a capacidade de decisão.

A sessão contou a presença do ex-ministro do ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que apresentou a palestra “De quem falamos quando falamos de sustentabilidade”. O convidado apelou a um maior investimento no ambiente, mais concretamente na sustentabilidade, área fulcral em que a Europa pode liderar no futuro.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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