A Garota Não apresenta álbum de estreia no Theatro Circo

A Garota Não actua esta sexta-feira, às 21h30, no Theatro Circo, em Braga. Acompanhada pelo guitarrista Sérgio Mendes e pelo baterista e percussionista Diogo Sousa, Cátia Mazari Oliveira apresenta o trabalho ‘Rua das Marimbas Nº 7’.

Lançado em 2019, o álbum de estreia agrega vários temas compostos pela cantautora nos últimos anos. Com influências que vão desde o rap português ao folk americano, passando pela música popular brasileira e pelo pop britânico, A Garota Não considera que o seu trabalho pode ser visto como “um nicho”.  “São temáticas que calham um bocadinho a todos, mesmo que não seja individualmente. Toda a gente tem um amigo que trabalha a recibos verdes ou que está numa situação muito precária, por exemplo”, afirma, em entrevista à RUM.

Se, por um lado, acredita que é “relativamente fácil haver uma identificação com as letras das canções”, por outro, Cátia Mazari Oliveira refere que há “a particularidade de não ser uma música tão fácil ou tão óbvia”. “Sinto que este trabalho ainda não chegou a muita gente, mas há um caminho que está a ser feito”.

Além das canções provenientes de ‘Rua das Marimbas Nº 7’, A Garota Não adianta que vão ser tocados “alguns temas novos que entretanto foram saindo como singles e que farão parte de um próximo trabalho a sair, em princípio, em 2021”, e músicas de Fausto e José Mário Branco.

Numa altura em que começava a dar os primeiros passos na estrada, com uma série de concertos agendados, surgiu a pandemia. Apesar do impacto inicial, até porque tinha dado em Fevereiro um concerto de apresentação no Centro Cultural de Belém, Cátia Mazari Oliveira faz um balanço positivo do pós-confinamento.“Como não são pesados financeiramente, projectos como o nosso acabam por estar num circuito que chega a várias salas”, explica a sua perspectiva.

É nesse contexto que surge o concerto no Theatro Circo. A artista natural de Setúbal refere que tem “recebido o feedback de algumas pessoas que vão estar presentes e que querem cantar as canções do início ao fim”. “Isso deixa-me muito contente naturalmente”, finaliza.