Abertas as candidaturas para o 29º Concurso Nacional para Jovens Cientistas
Os interessados em dar os primeiros passos no mundo da investigação e desenvolvimento (I&D) já podem realizar candidaturas ao 29º Concurso Nacional para Jovens Cientistas. A iniciativa é organizada pela Fundação da Juventude em colaboração com a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.
As inscrições podem ser feitas, até 28 de junho, de forma individual ou em grupos com três elementos por via digital através do site da Fundação da Juventude.
Podem concorrer alunos do ensino básico, secundário, profissional e do primeiro ano do ensino superior, entre os 15 e os 20 anos. De frisar que cada escola pode concorrer com o máximo de 10 trabalhos.
Biologia, Ciências da Terra, Ciências do Ambiente, Ciências Médicas, Ciências Sociais, Economia, Engenharias, Física, Informática/Ciências da Computação, Matemática, Química e Bioeconomia são as áreas em que os candidatos/escolas podem apresentar projetos “fora da caixa”.
De acordo com a responsável pelo projeto, Susana Chaves, será feita uma avaliação aos trabalhos apresentados, posteriormente, serão selecionadas as melhores propostas que seguirão para a fase seguinte de apresentação na 15ª Mostra Nacional de Ciência prevista para o final de setembro, num formato virtual ou híbrido.
Os prémios começam nos 5 mil euros e terminam nos 400 euros. Os melhores projetos de I&D vão representar Portugal em certames internacionais.
Última edição registou quebra de 30% nas candidaturas.
Os dados foram avançados à RUM por Susana Chaves. Segundo a responsável pelo projeto, em 2020, a iniciativa registou menos 30% das candidaturas. As expetativas para a 29ª edição do Concurso Nacional para Jovens Cientistas são mais animadoras, uma vez que a organização tem recebido vários emails a pedir mais esclarecimentos sobre a iniciativa.
“Este ano as escolas começaram a funcionar logo no início do ano letivo. Estamos com algumas expetativas que o número de candidaturas seja melhor que o do ano passado. Não temos é a certeza se vamos conseguir atinguir os objetivos habituais antes da pandemia. As escolas estão a trabalhar, mas os alunos estão condicionados no acesso a laboratórios e na realização de trabalhos extra-curriculares”, realça.
