“Melhor solução é arranjar mais camas a preços controlados”, lembra AAUM

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) elogia a finalidade encontrada pela autarquia na alienação da Fábrica Confiança, mas lembra que os custos terão que ser compatíveis com as possibilidades dos estudantes da instituição localizada a cerca de 1km do edifício.

Em reacção ao anúncio de transformação da antiga saboaria numa residência universitária privada, Rui Oliveira saúda a solução encontrada, mas sublinha que “quem pegar no projecto vai ter que perceber que a realidade que os estudantes procuram em Braga não é a realidade de preços altos e vai ter que se ajustar”. 

O representante máximo dos estudantes frisa que o problema central deve ser solucionado pelo Governo, mas não esconde que esta pode ser “uma ajuda, uma possibilidade de solução para o flagelo do alojamento estudantil” na cidade.

Questionado sobre desenvolvimentos das conversações com a U-Loft, empresa privada que se manifestou interessada em construir uma residência universitária privada nas imediações do campus de Gualtar, Rui Oliveira disse que o assunto não registou avanços.

Rui Oliveira critica “inactividade” do Governo

Ainda esta semana, em entrevista à RUM, o novo presidente da AAUM referia que a própria Associação Académica em parceria com a Universidade do Minho já fizeram mais pelo alojamento universitário do que o próprio Governo. A falta de camas a preços acessíveis é um dos problemas mais sérios neste momento nas cidades de Braga e Guimarães. Rui Oliveira criticou o que considera a “inactividade da tutela”. “No ano passado arranjamos mais camas do que o Governo na Universidade toda, e a AAUM não tem essa responsabilidade ou facilidade em conseguir encontrar parcerias”, alertou.

O representante máximo dos estudantes da academia minhota promete uma direcção empenhada a encontrar respostas antes do arranque do próximo ano lectivo. Para Rui Oliveira, os municípios e entidades locais também “podem ajudar”, mas “o Governo tem que fazer mais, é preciso construir residências públicas”. Além disso, lembra o estudante, “nenhuma residência será construída em meio ano, pelo que são necessárias soluções para dar resposta até ao início do próximo ano lectivo”.

Em Braga para a inauguração do Centro de Juventude, o Ministro da Educação desafiou a autarquia a disponibilizar camas para estudantes universitários em Dezembro passado. Rui Oliveira admitiu à RUM que “tudo o que sejam novas soluções são sempre boas notícias”.

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Elsa Moura
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