Movimento ‘Porta a Porta – Casa para Todos’ exige soluções para acesso à habitação

“É normal chegar ao Natal a pensar se teremos teto para a consoada?” ou “É normal chegar ao Natal e olhar para o prato vazio porque o salário foi todo para pagar a renda ou a prestação ao banco?”. Estas foram algumas das questões colocadas pelo movimento ‘Porta a Porta – Casa para Todos’, que, nos últimos dois dias, saiu à rua um pouco por todo o país, incluindo Braga e Guimarães.

Em comunicado, a delegação local alerta que “o Governo prossegue a política de direita e, com isso, agrava os problemas daqueles que vivem e trabalham em Portugal e precisam de casa para viver”. “Estamos fartos de escolher pagar a renda ou comer! (…) Os proprietários não satisfeitos intensificam os despejos”, acrescentam.

Lamenta que o executivo “tarde em proibir o aumento das rendas em mais 7% já em janeiro”, que “o Orçamento do Estado recue e não concretize o fim dos benefícios fiscais aos residentes não habituais” e que “a banca nacional continue a acumular mais de 12 milhões de euros líquidos de lucros por dia, enquanto os juros se mantêm em valores altíssimos, sugando os salários para pagar a prestação da casa”.

A ação dividiu-se em dois dias. Na sexta-feira foram colocadas casas de papelão em estátuas e monumentos das cidades de Braga e Guimarães e no sábado houve uma ação de contacto com a população, junto ao Arco da Porta Nova.

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Tiago Barquinha
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