Movimento “Académicas.” pede mais financiamento para Acção Social
O movimento “Académicas.” pede mais financiamento para os serviços de acção social das universidades portuguesas, de modo a que “nunca sejam os estudantes a pagar a quebra que os serviços registaram nos últimos quatro meses”, devido à pandemia do novo coronavírus.
Os representantes do movimento reuniram com os reitores das academias portuguesas para falar sobre o próximo ano lectivo e, também, para perceber quais as maiores dificuldades que as universidades estão a atravessar. Para além disso deram a conhecer as suas preocupações sobre o futuro do ensino superior.
O alojamento foi um dos tópicos abordados. Rui Oliveira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), revela que há “suspeitas” de que o número de cama venha a reduzir, ainda mais, nos próximos tempos devido à situação pandémica. Esta é uma questão problemática não só para a UMinho como, no geral, para todas as academias, visto que faltam respostas da parte do executivo central.
O “Académicas.” aproveitou o momento para pedir “uma linha de apoio” para a aquisição de materiais para apoio tecnológico e informático. Desta forma as universidades passam a ter capacidade para realizar, por exemplo, videoconferências nas salas de aula. Para melhorar a qualidade do ensino, Rui Oliveira sugere a instalação de quadros interactivos “muito utilizados nas salas de secundário”.
Tanto o movimento “Académicas.” como os reitores concordam que o próximo ano lectivo deve ser predominantemente presencial.
No que diz respeito aos estudantes internacionais,”há uma grande preocupação”. Tudo indica que vai existir uma redução considerável do número de estudantes internacionais nas academias portuguesas. Campo em que muitas universidades têm investido ao longo dos anos.
Os representantes do movimento reuniram, também esta terça e quarta-feira, com diversos grupos parlamentares. O objectivo passou por apresentar o “Académicas.”, assim como dar a conhecer as preocupações dos estudantes.
Recorde-se que o movimento é constituído pelas associações das Universidades de Aveiro, Minho, Algarve, Beira Interior, Coimbra, Évora e Trás-os-Montes e Alto Douro.
