Mostra Internacional de Teatro regressa ‘sem fronteiras’ com 15 espetáculos

A Companhia de Teatro de Braga realiza entre 19 e 26 de julho a quarta edição da Mostra Internacional de Teatro (MIT). Em 2025, 15 espetáculos de seis países, Bulgária, Espanha, Itália, Ucrânia e Uzbequistão, além de Portugal, sobem ao palco do Theatro Circo, em Braga, Teatro Gil Vicente, em Barcelos, Teatro Cinema, em Fafe e no Fórum e Quinta da Caverneira, na Maia.

Intitulada ‘Sem Fronteiras’, esta edição evoca os conflitos políticos ao redor do globo e os 200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco. Em conferência de imprensa, o diretor do CTB, Rui Madeira, sublinhou que a Bulgária é representada no festival pela primeira vez. O ‘Teatro Nacional de Marionetas’, Sliven, apresenta O Rei Veado, em Braga, a 20 de julho, e em Fafe no dia 22, e ‘Decameron, um “texto forte, com um olha violento sobre a realidade”, no Theatro Circo, na quinta-feira, dia 24.

A Ucrânia surge na programação do MIT como “quase numa necessidade”, vinca Rui Madeira, com o Teatro Académico Regional de Música e drama de Kherson a apresentar um musical que faz uma releitura da guerra através de um olhar “divertido, na tentativa de reanimar e de valorizar a ideia de divertimento”. A peça é apresentada em três sessões, no Theatro Circo, no dia 22, no dia seguinte, no Teatro Cinema de Fafe e a 25 de julho, na Quinta da Caverneira, na Maia.

A programação ainda conta com a peça ‘Justiça’, da CTB, que abre o cartaz, a 19 de julho, pelas 21h30, no Theatro Circo, ‘Pedido & Casamento, uma coprodução entre a companhia bracarense e do Uzbequistão, ‘A Terra do Vento’, da Itália, ‘O Jardim de Valentín’, de Espanha, e ‘Os da lata de conserva’, também da Companhia de Teatro de Braga.

A Mostra “posiciona Braga como um ponto de encontro de culturas e da cultura nos vários espetáculos”, sublinha o presidente da Câmara bracarense, Ricardo Rio. O autarca aponta que este é “sempre um momento muito interessante de dinâmica cultural no território”.

Já o concelho de Fafe participa pela segunda vez do MIT. Para a vereadora da cultura da autarquia local, Paula Nogueira, a iniciativa “tem a importância de envolver Fafe numa rede e disponibilizar à comunidade uma oferta de cultura de grande qualidade” e preenche a semana que já possui outras propostas culturais.

Rui Madeira recordou que em 2024 o MIT pretendia acrescentar a ópera ao cartaz, algo que não foi possível, segundo o responsável, por indisponibilidade de coproduções com companhias do leste europeu. 

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Marcelo Hermsdorf
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Jornalista na RUM

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