Mortes em Portugal. “Não é nenhuma fatalidade ter doenças e ser idoso”

O período entre os primeiros sintomas e o óbito dura, em média, oito dias. Na conferência de imprensa desta sexta-feira, a directora-geral da Saúde fez uma caracterização das mortes por Covid-19 em Portugal.

Segundo os mais recentes dados, já faleceram 246 pessoas devido à doença. A nível global, a taxa de letalidade é 2,5% e acima dos 70 anos é de 10,2%. Nas mulheres, a mediana de idades dos óbitos é de 85 anos e de 80 anos nos homens. 


De acordo com Graça Freitas, a maior parte dos cidadãos que faleceram tinha “várias doenças associadas, habitualmente mais do que uma, sendo que grande parte deles apresentava três”. “As mais frequentes são as cardio-circulatórias, diabetes, respiratórias, doença renal crónica, neoplasias e cerebro-vasculares”, acrescenta. Olhando para este panorama, a directora-geral da Saúde reforça a ideia de que “não é nenhuma fatalidade ter doenças e ser idoso”, explicando que “a maioria destas pessoas tem alta”.

António Sales voltou a fazer companhia a Graça Freitas na conferência de imprensa. O secretário de Estado da Saúde revelou que está prevista a chegada de 24 milhões de máscaras cirúgicas durante este mês e de 1,8 milhões de máscaras FFP2 até ao final de Maio, “de forma faseada”.

Para além desta aquisição vinda do mercado externo, a produção nacional pode guiar-se por um catálogo que está publicado online, sendo depois “cada situação avaliada pela ASAE e pelas autoridades de saúde”. Segundo António Sales, neste momento, há 100 empresas em Portugal inscritas na plataforma disponíveis para fabricar material médico.

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Tiago Barquinha
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