CDU reivindica investimento para Urbanização de Montélios
Carlos Almeida critica a disparidade na Urbanização de Montélios. Neste momento o local está dividido em duas áreas: uma zona requalificada, no âmbito da implementação do projecto das zonas 30, e outra degradada. A conclusão chega depois de uma visita, na semana passada à urbanização situada na União de Freguesias de Real, Dume e Semelhe.
Aos jornalistas, à margem da reunião de executivo municipal desta segunda-feira, o vereador da oposição comunista declarou que Montélios tem “necessidades urgentes”, nomeadamente, para garantir a segurança da população.
O comunista alertou para a existência de “lotes abandonados à décadas com fossos enormes” que não se encontram vedados. Outro factor de risco está relacionado com a proximidade de um parque infantil às imediações do loteamento. Além disto, faltam passeios, passadeiras e sinalização com vista a limitar a velocidade dos automobilistas nas vias. Em suma, “uma área abandonada”.
Para o vereador a falta de financiamento comunitário não poder ser uma desculpa para o município não intervir na urbanização. “As obrigações da autarquia não podem ter limitações. Se a Câmara não tem recurso a fundos terá de o fazer através, por exemplo, de empréstimos como o que está a contrair agora. Montélios não é diferente dos restantes locais da cidade”, reivindica.
Em resposta o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, reconhece as problemáticas avançadas pelo vereador da CDU. Porém, uma intervenção de fundo no local nunca irá ter lugar antes de 2021.
O autarca explica que o empréstimo de 12 milhões de euros será utilizado para projectos urgentes, nomeadamente, escolas e vias que nunca sofreram qualquer tipo de manutenção. “Não somos extraterrestres à nossa própria cidade e temos consciência dos problemas com que temos de lidar. Muitos destes investimentos que são consideráveis são para dar sustentabilidade para o futuro a essas mesmas vias rodoviárias”.
