“Ministro foi sensível aos argumentos e reconheceu a qualidade da maternidade de Famalicão”

Mário Passos garante que o ministro da saúde, Manuel Pizarro, foi “sensível” aos argumentos apresentados, pelos autarcas de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, numa reunião que decorreu ontem, a propósito do possível encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, sugerido pela Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia -Obstetrícia e Bloco de Partos, no documento enviado à tutela.

Na reunião, o presidente da Câmara de Famalicão lembrou o ministro de que esta é “das poucas zonas que vai crescer do ponto de vista demográfico”.“O ministro foi sensível aos argumentos e reconheceu a qualidade da maternidade de Famalicão”, afirmou aos jornalistas.


O autarca famalicense é muito crítico em relação a esta tomada de posição da comissão, considerando que fechar maternidade “não vai resolver nada”.

“Temos é que ter mais médicos, porque a maioria destes médicos já disse que vai para o privado”, reforçou. Passos acredita que “as coisas vão correr bem, no futuro”.

O social democrata, acompanhado pelo autarca da Trofa Sérgio Humberto, do PSD, e do socialista Alberto Costa, presidente da Câmara de Santo Tirso, lembrou “os mil médicos que estão à espera de uma vaga para especialidade”. “Se quiséssemos abrir mil vagas, daqui a um ano, teríamos mil médicos ao dispor do SNS. Isto sim, vem acrescentar ao que existe. A solução não pode ser subtrair de um lado para somar do outro”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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