Ministro da Defesa diz que tecnologia do INL pode vir a ser utilizada pelo país

O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, disse esta tarde no INL (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia), em Braga, que a tecnologia desenvolvida no laboratório pode vir a ser utilizada, no futuro, pelas forças armadas nacionais.
“Eu creio que sim [se cooperação entre INL e ministério da Defesa pode acontecer]. A promoção da indústria de defesa é uma área de crescente importância para a economia nacional e é muito interessante conhecer aquilo que se vai fazendo na investigação. É possivel estabelecer uma ponte, por exemplo, com o sector da aeronáutica, com aplicações que estão a ser trabalhadas aqui”, esclareceu, salvaguardando que, mais do que o Governo, cabe ao sector privado estabelecer, inicialmente, a colaboração com o INL.
Biosensores que identificam um ambiente potencialmente contaminado, tecnologia que permite tornar aeronaves não detectáveis a radares ou têxteis inteligentes invisíveis a infra-vermelhos foram alguns dos projectos que João Gomes Cravinho ficou a conhecer no INL e que considerou, no final da visita, terem “uma interessante aplicação no domínio militar”.
Equipamentos do projecto ‘Soldado do Futuro’ também podem integrar tecnologia do INL
Em Setembro de 2018, o Governo anunciou o projecto ‘Soldado do Futuro’, que passava pela compra de equipamentos modernos para o Exército. Um ano e meio volvido, João Gomes Cravinho revelou esta tarde que o Governo está já na “fase de aquisição de equipamentos”, garantindo que o investimento, de 42 milhões de euros, será feito até 2030, período final da Lei de Programação Militar.
O projecto integra investigação desenvolvida pelo INL, nomeadamente investigadores na área empresarial do têxtil que coloboram com o Governo.
