Ministra diz que SC Braga “tem feito muito pela igualdade de género”
Igualdade e ecletismo. Estas foram duas das dimensões valorizadas pela ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares no discurso que proferiu na cerimónia de inauguração da segunda fase da Cidade Desportiva do SC Braga.
Ana Catarina Mendes considera que se trata de “uma obra notável e diferenciada, um exemplo para o país desportivo, não só para o futebol, mas para muitas modalidades”, recordando que o clube oferece 14, atualmente. Em cerca de 3.000 atletas, 1.400 são do sexo feminino, algo que, segundo a governante, demonstra que “o Sporting de Braga tem feito muito pela igualdade de género”.
Por outro lado, numa altura em que o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, tem sido criticado pelo beijo a Jenni Hermoso, Ana Catarina Mendes não fez uma referência direta a esse assunto, mas falou sobre o tema central, de forma mais ampla: “Sabemos, até pelos casos recentes, que não basta assumir a igualdade de género no papel, há que fazer mais e melhor e, sobretudo, mudar mentalidades e afastar sombras de comportamentos de misoginia e de machismo. Precisamos de ter mais mulheres no dirigismo dos clubes”.
Ainda por parte do Governo, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto falou no final da cerimónia, na zona mista. Com este projeto de “referência internacional”, assente numa “visão de duas décadas”, João Paulo Correia é da opinião que o SC Braga dá “um pulo de gigante”.
A segunda fase da Cidade Desportiva fica localizada num espaço anteriormente pensado para a piscina olímpica, que nunca foi concluída. Aí, tinham sido despendidos 8,5 milhões de euros pela Câmara Municipal, no tempo em que o PS estava no poder. Nesse sentido, o atual presidente da autarquia, eleito pela coligação Juntos por Braga, descreve a empreitada como “uma grande intervenção de regeneração urbana”.
“O espaço estava um pouco ao abandono e hoje tem todo o potencial para, durante todos os dias da semana, criar dinâmicas, atividade económica, social e cultural, que seguramente vai mobilizar muitos e muitos bracarenses e muitos cidadãos de fora de Braga”, enaltece.
