Ministra considera que “UMinho tem sido crucial para desenvolvimento de Portugal na Europa”

O papel desempenhado nas transições digital, ao “apostar fortemente na supercompetição”, e energética, ao “promover as ciências aeroespaciais e projetos e centros de investigação dedicados às biociências”. Estes são alguns dos exemplos que levam a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a elogiar o trabalho desenvolvido pela Universidade do Minho.
Na cerimónia dos 50 anos, este sábado, no Largo do Paço, em Braga, Elvira Fortunato descreveu-a como “uma instituição pioneira em vários domínios”, contribuindo para “o progresso académico e científico” do país. “A Universidade do Minho tem sido crucial para o desenvolvimento de Portugal na Europa”, frisa.
A governante acrescenta que a academia minhota tem “respeitado a missão que uma universidade deve perpetuar”, que passa por “diversificar, expandir e melhorar a oferta formativa, ao mesmo tempo que fomenta e promove as melhores condições para o desenvolvimento da investigação científica no país e no mundo”.
Presidente do Conselho Geral salienta importância dos elementos externos
No final do ano passado foi tornado público o relatório da comissão independente para a avaliação da aplicação do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior. Esse tema mereceu um comentário da presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho. Numa alusão aos estatutos da academia minhota, Joana Marques Vidal alerta para o facto de “a participação de elementos externos representar um forte fator de legitimação do governo das instituições”.
No seu entender, “as dificuldades e constrangimentos que se possam verificar quanto à qualidade e modo como a participação vem decorrendo só é suscetível de ser ultrapassada pela intensificação da promoção de formas facilitadoras dessa participação e nunca pela sua eliminação”. Caso isso não aconteça, alerta, haverá “um verdadeiro retrocesso”.
O presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da Universidade do Minho também interveio. João Cardoso Rosas considera que esta celebração representa “o término da fase de maturação”, ao marcar a transição entre uma “instituição jovem” e uma “instituição consolidada”.
Para o também presidente da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, a academia minhota tem mantido “o compromisso com os valores da liberdade, da tolerância, da participação democrática e dos direitos humanos”. “São estes os valores que nos fundaram e que, com mais razão, nos deverão guiar no futuro”, frisa.
