Miguel Martins promete ser “uma voz forte e reivindicativa” no Conselho Geral

Miguel Martins, da lista B, e Margarida Isaías, Joana Fraga e Ana Nunes, da lista A, passam a ter assento no Conselho Geral da Universidade do Minho, enquanto representantes dos estudantes.

Num universo de 20 mil alunos, votaram, esta quarta-feira, através da plataforma e-votum, 1219 e, destes, 58 votos foram em branco. A lista A conseguiu 705 votos (57%) e a lista B reuniu 456 votos (37%).


Em entrevista à RUM, Miguel Martins diz ter ficado “bastante surpreendido, pela positiva, com o resultado”, que diz ter sido “bastante bom”. “Ficamos bastante próximos do segundo eleito, mas, de qualquer forma, a eleição de um representante vai garantir que de facto os estudantes da Universidade do Minho podem contar com uma voz forte e reivindicativa no Conselho Geral, que levanta os problemas e que procura, acima de tudo, garantir que existem soluções para estes mesmos problemas”, referiu.


Ainda assim, a abstenção merece a atenção do estudante do mestrado em Geografia, que lamenta que “continue a marcar negativamente os atos eleitorais dentro da Universidade”.

“O Conselho Geral, que é um órgão de extrema importância para a Universidade, deve ser do conhecimento dos estudantes aquando da sua chegada. Os alunos devem saber como funciona este órgãos, que órgãos existem e a Universidade do Minho deve estar próxima da comunidade estudantil, coisa que ao momento não acontece”, afirmou. Além de uma maior divulgação dos órgãos, Miguel Martins aponta a campanhas de proximidade e lamenta que a comissão eleitoral não tenha, por exemplo, promovido um debate, nesta eleição.


O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior é um dos temas que Miguel Martins quer levar a debate no Conselho Geral, desde logo porque pretende lutar pelo “aumento do número de representantes dos estudantes neste órgão”, que deve deixar de contar com a participação das “seis personalidades externas, por mais mérito e reconhecimento que possuam”. O estudante quer ainda que o Conselho Geral “tome decisões e assuma posições” face ao problema da habitação/alojamento que se vive no país. Propinas, problemas relacionados com estudantes internacionais e com espaços da Universidade são outras questões que poderão ser discutidas por iniciativa do conselheiro eleito.

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Liliana Oliveira
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