Metade dos profissionais do Hospital de Braga recebe aumento salarial

Mais de 1.500 profissionais de saúde do Hospital de Braga vão ser abrangidos pela aplicação dos Acordos Coletivos de Trabalho. A assinatura dos protocolos entre a administração e dez sindicatos aconteceu esta quinta-feira, no auditório da unidade hospitalar bracarense.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde marcou presença na cerimónia. Reconhecendo que foi “um longo caminho, com avanços, recuos e reaproximações”, António Lacerda Sales classifica este momento como “uma vitória para os profissionais, para o hospital e para o Serviço Nacional de Saúde”.

Dos 3.187 profissionais de saúde que trabalham no Hospital de Braga, cerca de metade (1.571) adere agora aos Acordos Coletivos de Trabalho. Os protocolos estabelecidos destinam-se a quatro tipos de carreiras: 805 assistentes operacionais e assistentes técnicos, 657 enfermeiros, 99 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e 10 farmacêuticos. Com estes protocolos, os funcionários abrangidos vão receber um aumento salarial que, em alguns casos, será próximo dos 200 euros.


O presidente do conselho de administração do Hospital de Braga adianta que esta actualização terá “reflexos a partir do mês de Novembro”, no qual será também pago o subsídio de Natal. Ao contrário do que os sindicatos exigiam, João Porfírio de Oliveira esclarece que “não haverá retroactivos” a Setembro do ano passado, desde que a unidade hospitalar transitou de PPP-Parceria Público-Privada para EPE-Entidade Pública Empresarial.


Uma das estruturas reivindicativas, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, já tinha estabelecido um primeiro protocolo, a 17 de Junho, mas sem efeitos práticosNélson Pinto, presidente da delegação do Minho, espera que agora seja diferente, com a inclusão do pagamento de 2.320 euros por enfermeiro, que, no seu entender, está em falta.


“O documento é igual para todos os sindicatos. Já difere da primeira versão que assinámos. O Código de Trabalho permite o acerto pecuniário destes montantes [em falta] e não prevê efeitos retroactivos. Estamos à espera que nos apresentem uma proposta”, acrescenta.

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Tiago Barquinha
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Sara Pereira
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