Marcha LGBTQIAP+. Câmara de Braga assume culpa pela falta de policiamento

A Câmara de Braga assume as responsabilidades pela ausência de polícias na XI Marcha pelos Direitos das Pessoas LGBTQIAP+. O evento aconteceu no último sábado, com a presença de mais de 700 pessoas.

Em comunicado, o coletivo Braga Fora do Armário, organizador da iniciativa, denunciou a situação, explicando que, “apesar da comunicação da manifestação ter sido feita à entidade competente, a autarquia, a polícia não compareceu para garantir a segurança dos presentes, fechando a faixa de rodagem, conforme seria devido”.

Durante a marcha, que acabou por ser feita pela passadeira, conta o coletivo, “carros e até um autocarro fizeram tenção de avançar sobre as pessoas manifestantes”, embora “não se tenham registado acidentes”. “Mais de 700 pessoas viram ferido o livre exercício dos seus direitos de se reunirem pacificamente em locais públicos e se manifestarem”, repudia.

Contactada pela RUM, a vereadora da Gestão e Conservação de Espaço Público lamenta o sucedido, admitindo a existência de “uma falha de comunicação do município”. Olga Pereira garante que estão “a ser feitas diligências para que situações como esta não se voltem a repetir”.


“O pedido deu entrada até dentro do prazo que está assinalado. O que acontece é que estamos a falar de prazos extremamente curtos, portanto, o pedido deu entrada três dias antes da realização do evento e implicava inclusivamente fazer uma ligação elétrica, ao que o município correspondeu. Infelizmente, atendendo ao número elevado de pedidos que estamos a ter, houve um lapso e não foi efetivamente comunicada formalmente à PSP a realização desta manifestação”, explica.



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Tiago Barquinha
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