Quinta-feira é dia de manifestação na UMinho

Os funcionários integrados no âmbito do PREVPAP – Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública – estão descontentes e vão avançar com uma manifestação no dia 27 de Fevereiro. A acção de denúncia conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
A UMinho integrou 120 profissionais dos quais 108 são trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão e 12 são investigadores.
À RUM, o responsável máximo da academia minhota frisou que compreende as reservas demonstradas pelos trabalhadores, uma vez que alguns vão passar a receber menos. No entanto, Rui Vieira de Castro sublinha que todo o processo pautou pela “transparência”.
A integração destes 120 profissionais na academia minhota representa um encargo financeiro adicional de 1,7ME, dos quais 600 mil são apenas relativos aos investigadores.
O reitor declara que as soluções encontradas “foram as possíveis”, frisando também que a Universidade do Minho está a cumprir a lei.
Há três meses foram dados os primeiros sinais de descontentamento
Vários trabalhadores técnicos, administrativos e de gestão mostraram-se descontentes na iniciativa “reitor conversa com…”, em Azurém, com as propostas que tinham à data recebido relativamente à sua integração na Universidade do Minho no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).
Recorde-se que durante a sessão foram vários os funcionários que deram a conhecer pessoalmente ao reitor e ao administrador da UMinho os seus casos pessoais. De acordo com asn queixas apresentadas na sessão existiam cortes remuneratórios entre os 200 a 400 euros.
