Formação de professores e reforma da Educação Superior debatidas em Congresso na UMinho

O Congresso Internacional Galaico-Português de Psicopedagogia está de regresso ao Campus de Gualtar, nos dias 3, 4 e 5 de setembro, com 543 propostas de comunicação, cobrindo 15 áreas temáticas relacionadas com as Ciências da Educação. Este ano, o evento celebra, também, o 30º aniversário da assinatura do protocolo de colaboração entre a Universidade do Minho e a Universidade da Corunha, que firma as duas instituições como organizadoras do evento bianual.

À RUM, o copresidente da comissão organizadora, Bento Silva, sublinha o sucesso desta parceria, sobretudo naquilo que é “o conhecimento mútuo proporcionado aos investigadores, académicos, profissionais e estudantes de diversas áreas das Ciências da Educação”, que se juntam ao evento a partir de vários pontos do mundo.

Nas comunicações que vão ser apresentadas, há 960 autores e coautores de 148 instituições, sendo que “cerca de 70% destes inscritos” vão “apresentar de forma presencial”, diz. Os restantes, a “maioria do Brasil”, estará presente de forma online.

A maioria dos autores são portugueses, brasileiros e espanhóis. 

“Há, também, uma presença auspiciosa de autores de Angola e de Moçambique, bem como uma presença simbólica de autores de outros países, como Cabo Verde, República Checa, Estados Unidos da América, Chile, México, Venezuela e Singapura”.



Reitor da UMinho abre Congresso com debate sobre ‘Interculturalidade Social e Linguística nas Escolas’

De acordo com Bento Silva, o congresso mantém a nomeação galaico-português, mas o evento expande-se para lá do contexto geográfico praticamente desde o início.

“A comunidade manteve sempre o nome galaico-português, muito centrada nos primeiros anos, mas depois alargou-se muito rapidamente. Em Portugal, cobre todo o território e também as Regiões Autónomas. Em Espanha, está muito centrado nas principais Universidades da Galiza, Santiago Compostela, Vigo, mas também em Oviedo”.

As 543 propostas de comunicação estendem-se pelas mais diversas áreas temáticas: desde adições e comportamentos problemáticos, a conflitos e mediação escolar, passando pela interculturalidade e inclusão social, políticas e reformas da educação superior e modelos e práticas de avaliação.

“As áreas mais fortes são a de formação de professores e agentes educativos. Depois, uma área também muito forte é a aprendizagem, memória e motivação, a área das necessidades educativas especiais e a área de Tecnologias de Informação e Comunicação”, acrescenta.

O evento conta, ainda, com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, que preside à mesa de abertura e ao debate inicial, intitulado ‘Interculturalidade Social e Linguística nas Escolas’.

Nos dias seguintes, são apresentados mais dois debates: um sobre ‘Formação de Professores para a era contemporânea: Desafios da Globalização, interculturalidade, Transição Digital e a Inteligência Artificial’ e outro sobre ‘Educação e Sustentabilidade’.

As inscrições são realizadas através do website oficial do congresso. O programa completo pode ser consultado aqui.

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José Brás
José Brás

Jornalista na RUM

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