MAI prevê investir 3ME nas corporações de bombeiros do distrito de Braga

O ministério da Administração Interna (MAI) prevê investir mais de três milhões de euros no financiamento permanente das Associações Humanitárias de Bombeiros do distrito de Braga e no contributo do estado para as Equipas de Intervenção Permanente. A informação foi partilhada este sábado por José Luís Carneiro, nas comemorações do dia distrital do bombeiro, promovidas pela Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga, que decorreram esta tarde, em Fafe.
“Em 2015, eram transferidos para as Associações Humanitárias deste distrito 1 milhão e 167 mil euros e em 2023, estão previstos 1 milhão e 781 mil euros, o que significa um aumento de 614 mil euros”, apontou o ministro. Além disso, o governante fez saber que, em 2015, eram destinados “357 mil euros para as Equipas de Intervenção Permanente e em 2022 foram transferidos para as AHB 1 milhão e 219 mil euros, ou seja, um aumento de 240%, mais 862 mil euros”.
Apesar disso, o MAI reconhece “os desafios e as dificuldades associadas ao setor” e, por isso, “decidiu realizar uma ronda nacional de reuniões com os autarcas, com os corpos de bombeiros e respetivas entidades detentoras”.
A nível nacional, em 2023, o Governo diz ter conseguido “o aumento mais expressivo dos últimos anos, com um diferencial de 6.7% neste financiamento, que passa a representar um bolo global de 31.7 milhões de euros”.
José Luís Carneiro evidenciou ainda o “aumento de 5,1% do valor dos pagamentos diários efetuados ao pessoal que integra as equipas de intervenção e outros grupos de reforço, indexado ao acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos, dos salários e da competitividade, assinado em 2022, o aumento de 7,8% no valor de comparticipação dos custos com a alimentação, indexado ao índice de preços no consumidor relativo ao ano económico anterior, o aumento médio de 10% dos valores de referência para veículos e de 5% para os equipamentos, o aumento de 75% no valor diário, por operacional, a pagar às associações humanitárias que acolhem equipas de intervenção exclusivas do DECIR e que se destina a apoiar os custos com o apoio logístico, valor que passa de 1€ para 1,75€ por operacional”.
“O MAI alocou este ano ao DECIR a maior dotação inicial de sempre, na ordem dos 55 milhões de euros e o encargo com o dispositivo terrestre do DECIR 2023 ascenderá a mais de 34 milhões de euros”, finalizou.
