Luís Pedroso diz que 3ª fase do viaduto da Maconde avança ainda em 2023

A 3ª fase do viaduto da Maconde ao Colégio Nossa Senhora das Graças, na União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, em Braga, vai avançar em 2023. A novidade foi adiantada, esta terça-feira, pelo presidente da União de Freguesias, Luís Pedroso, em entrevista à Rádio Universitária do Minho.

A obra, que vai custar “várias centenas de milhares de euros”, é um dos grandes compromissos do autarca para o último mandato, que finaliza em 2025. No programa de grande entrevista Campus Verbal, o centrista renovou a ideia de que se trata de uma obra “estruturante” que vai permitir “retirar 40% do trânsito” naquela que é considerada uma das zonas mais congestionadas da cidade. “A rua do Caires, nas horas de ponta, tem muito movimento, porque os próprios comboios estão a chegar e a arrancar”, lembra o autarca que assume que o atraso da intervenção está relacionado com questões de tesouraria do Município de Braga.

“É uma obra que custa centenas de milhares de euros e a câmara de Braga não navega em dinheiro”, reconhece, notando que sem os fundos estruturais do passado fica ainda mais difícil avançar com projetos desta envergadura. “O início da obra atrasou, mas por indicações do senhor presidente da câmara e da senhora vereadora Olga Pereira, este ano a obra irá começar”, assegura.

Recorde-se que para o ano de 2023 estão previstas várias intervenções na rede viária da cidade. Luís Pedroso lembra que a vinda de cidadãos brasileiros para a cidade terá resultado na circulação de mais 3500 viaturas, estima. “Braga não comporta o atual número de viaturas e é tempo de os governantes começarem a olhar para Braga com os mesmos olhos que veem Lisboa e Porto”, avisa. Na opinião do autarca eleito pela coligação Juntos por Braga, para retirar viaturas ao centro da cidade é preciso “mais e melhores transportes públicos”, financiados pelo estado central. “É preciso exigir. Começa a ser bastante difícil, até para quem mora no centro da cidade, estacionar as suas viaturas. Muitas vezes os carros ficam a um ou dois quilómetros das casas porque não há onde estacionar”, denuncia. Este fenómeno traz outras implicações, nomeadamente aos comerciantes de rua, cada vez menos procurados pela população de Braga que opta pelos centros comerciais, com estacionamento gratuito e de acesso mais rápido.

Rua do Caires a aguardar intervenção


A rua do Caires, junto à Estação da CP, “ia ser a primeira rua inteligente do país”, refere também o autarca, mas o objetivo ficou pelo caminho depois de uma candidatura que não resultou. Por essa razão, as pequenas intervenções de quem tem sido alvo permitiram diminuir o número de atropelamentos, mas não chegam. 

Para Luís Pedroso, o principal problema daquela rua, atualmente, está relacionado com “falta de civismo” dos condutores, alertando, entre outras questões, para as velocidades praticadas e para o estacionamento em segunda fila. 

Segundo o presidente da união de freguesias “já está em fase de conclusão um projeto para a requalificação e humanização da rua do Caires”.

Na ronda de entrevistas aos presidentes das juntas de freguesia do casco urbano de Braga já foram entrevistados, nos últimos dois meses, os autarcas da União de Freguesias de S. José de S. Lázaro e S. João de Souto (Miguel Pires) e de S. Vicente (Daniel Pinto) . 2023 arranca com a entrevista a Luís Pedroso, seguindo-se, em fevereiro, a entrevista ao presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, Ricardo Silva.

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Elsa Moura
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