“LRT ou BRT são coisas que acontecerão inevitavelmente em Braga”
Baptista da Costa diz que “inevitavelmente o Bus Rapit Transit (BRT) ou o Light Rail Transit (LRT) será implementado em Braga”. “Está a acontecer em todas as cidades e Braga não escapará a esse desenvolvimento”, referiu o docente, na sessão sobre “As novas tendências da mobilidade”, que decorreu esta quarta-feira, promovida pela Associação Comercial de Braga e a Caetano Auto.
Sem apontar metas temporais, o especialista disse ainda que Braga “é uma cidade gerível e tem todo o futuro pela frente”. “Cada cidade escolherá as suas melhores soluções, que serão tanto melhores quanto mais articuladas forem com a sociedade civil”. Para Baptista da Costa, “o caminho é dar resposta às necessidades das pessoas e melhorar a qualidade de vida”.
O especialista alerta para a importância de “reorganizar às cidades”, uma vez que o “futuro da mobilidade será multimodal, entre bicicletas, andar a pé, transportes públicos e automóvel”. “Será uma mobilidade crescentemente elétrica, partilhada e autónoma. O carro autónomo vai trazer uma revolução nas cidades e estas tecnologias estão ai à mão, as alterações vão acontecer mesmo”, frisou.
Baptista da Costa lembra que “o próximo quadro comunitário já vem com dinheiro e há pressão social, política e dinheiro” para que estas mudanças aconteçam.
Para Rui Marques, diretor-geral da Associação Comercial de Braga (ACB), a mobilidade é “uma dimensão crítica nas empresas”. “Há empresas que têm muitos carros na rua, que representam custos muito relevantes para a própria empresa, mas também ao nível da sustentabilidade e qualidade de vida”, frisou.
Ao nível das viaturas individuais, “o elétrico é claramente uma tendência forte, mas não vai ser solução única”. O diretor-geral da Caetano Auto Minho, Ricardo Pimenta, aponta para várias possibilidades, nomeadamente “hibrídos, elétricos e diesel”. “Vai-se massificando a tecnologia dos veículos elétricos e o preço deve reduzir nos próximos sete ou oito anos, ainda que não se saiba o que vai acontecer ao nível dos impostos”, finalizou.
