Livre sugere Braga como sede da Agência Nacional de Inteligência Artificial

O porta-voz do Livre defende que Braga tem capacidade para acolher a Agência Nacional de Inteligência Artificial. A proposta foi abordada, esta terça-feira, numa ação de campanha no jardim da Junta de Freguesia de São Victor, no concelho bracarense, onde plantou um azevinho.

De acordo com diretivas emanadas da Comissão Europeia, todos os estados membros devem constituir uma Agência Nacional de Inteligência Artificial. Espanha já avançou, alojando a estrutura na Corunha, na região da Galiza. 

Rui Tavares gostava que Portugal tivesse sido “pioneiro”, mas, não sendo possível, lança a hipótese de a agência ficar sediada em Braga, até por eventuais “sinergias” com o país vizinho. De forma mais abrangente, sugere que “todas as novas instituições de âmbito nacional se localizem, preferencialmente, fora de Lisboa na próxima legislatura”.

A agenda de Rui Tavares também fica marcada, esta terça-feira, por uma conversa sobre mobilidade, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. O porta-voz do Livre considera necessário transitar de “um passe ferroviário nacional para um verdadeiro passe multimodal, de modo a que as pessoas tenham mais transportes públicos à disposição”. “Seria importante acontecer também nesta região, tão densamente povoada, com tanta diversidade de indústria e serviços e com tantos movimentos pendulares, com gente que vai trabalhar e estudar”, assinala.

O Livre concorre às legislativas pela quarta vez, tendo conseguido um mandato em 2019 e outro em 2022, ambos por Lisboa. Desta vez, Rui Tavares acredita que é possível eleger noutros círculos, dando o exemplo de sondagens que “colocam o partido a disputar mandatos em distritos como Braga ou Aveiro”.

Apesar de “não ser garantido”, refere que, “com a progressão das sondagens, pode vir a acontecer”. Nesse cenário, aludindo à possível eleição de Teresa Mota, o porta-voz diz que as pessoas teriam “uma lutadora incansável pela defesa dos interesse dos cidadãos, assim como do património construído e do património natural”.