Listas candidatas aos órgãos sociais podem ser financiadas pela AAUMinho

As candidaturas à direção podem receber até 850 euros e as relativas ao Conselho Fiscal e Jurisdicional e à Mesa da Reunião Geral de Alunos um máximo de 300 euros.

As listas concorrentes aos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) vão ser financiadas pela própria estrutura, mediante o número de votos. Esta é uma das novidades para as eleições deste ano, que decorrem a 6 de dezembro, através da plataforma eVotUM.

De acordo com o regimento, as candidaturas à direção podem receber até 850 euros e as referentes ao Conselho Fiscal e Jurisdicional e à Mesa da Reunião Geral de Alunos (RGA) um máximo de 300 euros. Para serem elegíveis, as listas devem obter, pelo menos, 60% dos votos válidos, no caso de haver apenas uma ao respetivo órgão, 30%, se forem duas, e 20%, se se apresentarem três ou mais.

João Pedro Monteiro foi o escolhido para presidente da Comissão Eleitoral –  a sua candidatura obteve seis assentos, fruto de 73 votos, batendo a concorrência da equipa de Rodrigo Dinis (21 votos e um mandato). Com o possível apoio monetário, o aluno do sexto ano de Medicina destaca a “oportunidade” que surge para “pessoas que se querem integrar na vida associativa e não têm posses financeiras para chegar lá”.

Um dos temas que causou maior discórdia durante a reunião, que contou com mais de 150 estudantes, foi o critério para a escolha das letras alusivas às candidaturas. Nestas eleições, em vez da ordem de entrega das listas, dá-se primazia aos projetos de continuidade, ou seja, as candidaturas que mantiverem, pelo menos, 25% dos elementos em relação ao ano anterior, podem manifestar à Comissão Eleitoral a intenção de ficar com a mesma letra.

Perante as críticas de haver um alegado favorecimento, João Pedro Monteiro justifica a opção com o facto de “os estudantes poderem associar uma letra a um projeto”. “Mediante se foi feito um bom ou mau trabalho, os alunos conseguem identificar e podem votar numa ou noutra lista”, complementa.

Plataforma eVotUM volta a ser opção

Pelo terceiro ano consecutivo, o método utilizado é o eVotUM. Na RGA houve quem defendesse o regresso ao formato presencial e o recurso ao modelo híbrido, incluindo a outra candidatura, liderada por Rodrigo Dinis. 

Socorrendo-se das opiniões dos técnicos responsáveis pela plataforma, o presidente da Comissão Eleitoral explica que a última hipótese “não é possível porque não dá para garantir que uma pessoa que vota digitalmente não o faça de forma física e o contrário”.

Posto isto, considera que o recurso ao eVotUM é “a maior arma para levar o ato democrático a toda a gente, independente do sítio onde o estudante está”, refere, fazendo alusão a alunos deslocados e que estejam em projetos de mobilidade.

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Tiago Barquinha
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Sara Pereira
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